Editorial
Com o objetivo de levarmos em
frente a divulgação da Doutrina Espírita e nos mantermos próximos dos irmãos
que buscam conhecimento trazemos agora, em formato digital, a nova edição do
nosso Boletim Informativo da Casa Espírita Suave Caminho, O Farol.
É com muito carinho, cuidado e
seriedade que preparamos esse trabalho, pautado nos valores da codificação
Kardequiana, para que os visitantes que aqui acessem se mantenham informados
sobre os eventos, as programações e as reflexões que a doutrina nos oferece.
E assim apresentamos a todos um
pouco da nossa casa:
“ESTATUTO DA CASA ESPÍRITA SUAVE CAMINHO
(5ª ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA)
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, FINS, SEDE E OBJETIVOS
Art. 1º. A Casa Espírita Suave Caminho, inscrita
no CNPJ sob o nº 30.415.319/0001-49, neste Estatuto designada “Casa Espírita”,
é uma organização religiosa, de utilidade pública municipal conforme Lei
Municipal nº 0513 de 20 de dezembro de 2000, com personalidade jurídica de
direito privado e prazo de duração indeterminado e sede no Estado do Rio de
Janeiro, na cidade de Rio das Ostras, na Rua Miracema, nº 185, Jardim Mariléa e
reger-se-á pelo presente Estatuto, pelo Regimento Interno aprovado pela
Diretoria Executiva e demais normas aplicáveis, em especial o artigo 44, inciso
IV, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e tem por objeto e fins:
I – o estudo, a prática e a difusão do Espiritismo
em todos os seus aspectos, com base nas obras de Allan Kardec, que constituem a
Codificação Espírita;
II – a prática da caridade espiritual, moral e
material por todos os meios ao seu alcance, dentro dos princípios da Doutrina
Espírita, desenvolvendo, para tanto, atividades nas áreas assistencial,
cultural, beneficente e filantrópica;
III – a união solidária das sociedades espíritas e
a unificação do movimento espírita.
Parágrafo único – Os objetivos e finalidades da
Casa Espírita fundamentam-se na Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec e
nas obras que, seguindo seus princípios e diretrizes, lhe são complementares e
subsidiárias. ”
Sejam bem-vindos!
Lições
de amor
Renasceste sob o imperativo do
amor para que tua alma, sentindo-se acolhida por braços seguros, pudesse
encontrar ânimo e força para caminhar.
Os laços familiares não são
constituídos pelo acaso, mas seguem as leis universais de sintonia, situando na
consanguinidade espíritos com semelhantes necessidades.
Ama aqueles seguem contigo
procurando entende-los tanto quanto tu necessitas desse entendimento.
Lembra que cada um luta
intimamente com as suas deficiências e que jamais conseguirás vencer se não
aprenderes a seguir junto.
Não dispenses a atitude de
carinho diária, porque nunca é demais falar ou demonstrar amor.
O amor é a força maior, capaz de
impulsionar o mundo a superar as diferenças, para que novos dias de paz possam
ser vivenciados.
Procura seguir junto aos que te foram
destinados por bênçãos do caminho, nas figuras de pais, mães, irmãos, cônjuges
e filhos, compreendendo-os, aceitando-os e amando-os no limite de tuas
energias.
Nenhum deles está junto de ti
para ter reavivadas as feridas de outrora ou para serem martirizadas pelo
desamor, pois tu também, com certeza, procedes dos sítios onde ombreaste com
eles, gerando pendencias morais que não podem ser esquecidas ou, mesmo sem ter
convivido com eles, praticaste delitos semelhantes aos que eles próprios
efetivaram, necessitando, todos, de uma chance ímpar de recuperação, que
somente o amor pode oferecer.
O lar é o primeiro refúgio do
espírito em sua reentrada na reencarnação e por mais que te distancies dele
pelo imperativo das responsabilidades que naturalmente surgirão, jamais poderás
seguir sem ter esse porto seguro para onde retornar nos instantes de precisão.
É nele que sempre encontrarás
guarida para o refazimento ante todo o cansaço, onde poderás recuperar o ânimo
e a esperança e encontrar ombros seguros a aguardar a cada dia para consolar as
lágrimas de desilusão que cultivaste no convívio estranho.
Não desprezes a oportunidade de
aprendizado que a misericórdia de Deus oferece, pois junto aos familiares
poderás crescer nas virtudes incomparáveis da alma, todas as vezes que fores
chamado a compreender, perdoar e amparar aqueles que seguem contigo tão
intimamente.
Ninguém há que possa desprezar
essa magnifica porta para a reencarnação, oficina onde ferramentas específicas
aguardam o momento de modelar o caráter de cada um, oferecendo a chance de se
tornar alguém muito melhor. Preza a família, pois não podes dispensar-lhe a
interferência na tua transformação moral.
Muito mais do que laços
consanguíneos, os familiares devem ser laços de amor, fortes o suficiente para auxiliar
a diluir as mágoas do passado e forjar na esperança do hoje as luzes de um novo
amanhã.
(Fonte: Livro A conquista da
felicidade de Eulália Bueno - Mensagem de Maria do Rosário Del Bueno)
Para Refletir
Ao nos referirmos às Leis
Naturais ou Divinas, em primeiro lugar, é preciso que nos posicionemos sobre a
ideia que temos de Deus. É a partir daí que teremos melhores condições de
interpretação, já que o nosso comportamento e atitudes são influenciados pela
imagem que fazemos d’Ele. Podemos garantir, no entanto, que a visão que temos
da divindade é ‘do tamanho da nossa evolução espiritual’. Dependendo do estágio
evolutivo e da cultura de cada povo, tem-se a forma como Ele é imaginado e Sua influência
sobre a vida das criaturas. Assim para a tradição bíblica, “Deus criou o homem
a sua imagem e semelhança”. No entanto, todo conceito e atributos que fazem
d’Ele são sempre humanos, pois, na verdade, ao longo dos milênios, “o homem
criou Deus à sua imagem e semelhança”.
Vários fatores influenciam para
que o conceito de Deus esteja relacionado à maturidade espiritual, construída
desde os tempos imemoriais. Além do aspecto individual, essa ideia de Deus é
relativa ao grau intelectual dos povos e de seus legisladores, razão pela qual
foi surgindo, gradativamente, o regramento de conduta ética e moral, que
retrata, em cada época, o progresso espiritual da humanidade. Com o despertar
desta percepção, mais nítida, muitos filósofos passaram pela História como
ateus, por pensarem Deus de forma diferente.
As religiões cristãs, de modo
geral, imaginam Deus através de uma interpretação contaminada por anseios
humanos; um ser pessoal, em que o homem é a projeção de Sua imagem e
semelhança. Quando pensamos, criamos imagens, e a figura de Deus não poderia
ser diferente. A imagem projetada pelas criaturas vem da influência ostensiva
dos credos religiosos.
Interpretando Deus ancorados, em
primeiro lugar, na questão nº 1, de O Livro dos Espíritos, em que os
interlocutores invisíveis de Kardec, ao serem questionados sobre “O que é
Deus”, responderam, de forma clara: “Deus é inteligência suprema e causa
primária de todas as coisas”, pode-se excluir das reflexões, por questão de
lógica e de bom senso, a visão de um Deus materializado.
Assim, ressaltando a afirmativa
dos Espíritos Superiores de que existe uma Inteligência Suprema, causa primária
de todas as coisas, e concluindo que esta é a Essência do Universo, pode-se
afirmar que estamos na Essência, mas ela é maior que nós. E é nesta ótica que
está inserida a expressão de Jesus: Eu estou no Pai (Leis do Universo) e o Pai
está em mim.
(Fonte de inspiração: Livro Leis
de Deus Eternas e Imutáveis de José Lázaro Boberg – Introdução)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns à CESC pela inciativa da publicação do informativo. Com certeza irá contribuir bastante na divulgação da doutrina.
ResponderExcluir