Editorial
Decálogo do Cotidiano
1 - Comece o dia acendendo no peito a luz da
prece.
2 - Envie aos amigos um pensamento de amor e
envolva os desafetos em vibrações de paz.
3 - Verifique a tua agenda e trace as tuas metas
para hoje, de modo a não perder tempo.
4 - Estampe no rosto um sorriso fraterno e coloque
rios lábios palavras de gentileza.
5 - Não te mostres pessimista, mas não esperes
atravessar o dia sem problemas.
6 - Afasta-te da crítica destrutiva, procurando
encorajar os companheiros nas lutas em que se empenham.
7 - Olvida os pequeninos aborrecimentos e
esforça-te por superar esse ou aquele contratempo, predispondo-te a compreender
e perdoar sempre.
8 - Aprende a guardar silêncio para que saibas
falar no momento oportuno.
9 - Não deixes passar a oportunidade de fazer o
bem a quantos se aproximem dos teus passos.
10 - Confia em Deus e persevera na trilha do dever
na certeza de que, haja o que houver, a Misericórdia Divina te sustentará.
(Mensagem de André Luiz, no Livro Páginas de Fé de
Chico Xavier e Carlos A. Bacelli)
O Valor da Oração
No Evangelho segundo o
Espiritismo vemos que “O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro
ato que se deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece.
Quase todos vós orais, mas quão poucos
são os que sabem orar!”
A prece é um ato de
adoração.
Segundo Leon Denis, a
prece deve ser uma expansão íntima da alma para com Deus, um colóquio
solitário, uma meditação sempre útil, muitas vezes fecunda. É, por excelência,
o refúgio dos aflitos, dos corações magoados. Nas horas de tristeza, de pesar
íntimo e de desespero, quem não achou na prece a calma, o reconforto e o alívio
a seus males?
É importante destacar
que o evangelho nos ensina, nas palavras de Jesus que tudo o que pedirmos, em
oração, crendo que receberemos, nos será atendido. E que devemos também
aproveitar esse momento íntimo de relação direta com nosso Eu Divino, para agradecer e perdoar.
Jesus nos deixou um
roteiro de oração completo que é muito usado, mas pouco raciocinado em sua
essência real. A oração do Pai Nosso nos ensina que a prece envolve adoração
quando Santificamos o Nome do Pai; submissão quando nos colocamos sob a vontade
Dele em todos os momentos; a confiança de que nossos pedidos serão supridos
quando dizemos “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”; a análise do perdão e da
nossa responsabilidade perante a caridade com o próximo quando pedimos que
“perdoe nossas ofensas assim como perdoamos aqueles que nos ofenderam”; e, por
fim, a confiança no amparo constante da espiritualidade quando pedimos que “não
nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
Pela prece, o homem se
reveste do concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustenta-lo em suas boas
resoluções e a inspirar-lhe boas ideias, adquirindo, desse modo, a força moral
necessária a vencer as dificuldades e buscar o caminho reto, se desse se
afastou.
A importância da prece
é evidenciada quando aprendemos a fazer distinções entre rezar e orar. Rezar é
repetir palavras segundo fórmulas determinadas.
Orar é sentir. É
traduzir nossos sentimentos mais íntimos em palavras, sem formulas ou moldes
que os contenham. Orar é irradiar para Deus, firmando desse modo nossa comunhão
com Ele.
A oração é o poder dos
fiéis. A reza é o apoio dos descrentes, que ainda não tem firmeza em suas
convicções morais e espirituais.
Percebe-se a eficácia
da prece nos efeitos ou resultados obtidos. Toda prece elevada é um manancial
de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a oração, com o
devido equilíbrio do sentimento, transforma-se, gradativamente, em foco
irradiante de energias da divindade.
O trabalho da prece é
mais importante do que se pode imaginar no círculo dos encarnados. Não há prece
sem resposta. E a oração, filha do amor, não é apenas súplica. É comunhão entre
o Criador e a criatura, constituindo, assim, o mais poderoso influxo magnético
que conhecemos. Sobre os que oram em tarefas benditas, fluem, das esferas mais
altas, os elementos-força que vitalizam nosso mundo interior, edificando-nos as
esperanças divinas, e se exteriorizam, em seguida, contagiados de nosso
magnetismo pessoal, no intenso desejo de servir com o senhor.
(Fontes diversas)
Infância
Muitos psicólogos modernos acreditam que as
crianças devem ser entregues à inclinação espontânea, cabendo aos adultos o
dever de auscultar-lhes a vocação, a fim de auxiliá-las a exprimir os próprios
desejos.
Esquecem-se, no entanto, de que o trabalho e a
reflexão vibram na base de todas as ações alusivas ao aprimoramento da
natureza.
Se o cultivador aguarda valioso rendimento da
planta, há que propiciar-lhe adubo e carinho.
Se o estatuário concebe a formação da obra-prima,
não prescinde do amor no trato da pedra.
Se o oleiro aspira a plasmar uma ideia no corpo da
argila, necessita condicioná-la em forma conveniente.
Se o construtor espera segurança e beleza no
edifício que lhe atende à supervisão, não pode afastar-se da disciplina, ante o
plano traçado.
Toda obra revela a fisionomia espiritual de quem a
executa.
Além disso, treinam-se potros para corridas,
instruem-se muares para tração, exercitam-se pombos para correio e amestram-se
cães para tarefas salvacionistas.
Como relegar a criança à vala da indiferença?
Do berço humano surgem muitos santos e heróis,
para tarefas sublimes, no entanto, em maior proporção, aí respiram, na moldura
de temporária inocência, almas comuns que suspiram por libertar-se da
ignorância e da delinquência.
Instinto à solta na infância é passaporte para o
desequilíbrio.
Menino em desgoverno; - celerado em preparação.
Hoje, criança livre; - amanhã, problema laborioso.
Pequeninos refletem grandes.
Filhos imitam os pais.
Os hábitos da madureza criam a moda espiritual
para a juventude.
Esclareçamos nossos filhos no livro do exemplo
nobre.
Nem frio que os mantenha na servidão, nem licença
que os arremesse ao charco da libertinagem.
Em verdade, a criança é o futuro.
Mais ninguém colherá futuro melhor, sem frutos da
educação.
(Mensagem de Emmanuel, do Livro Família de Chico
Xavier)
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