Editorial
Cooperemos fielmente
“Pois somos cooperadores de Deus.” Paulo
(I Coríntios,
3:9)
O Pai é o Supremo Criador da Vida, mas o homem pode ser fiel cooperador d’Ele. Deus visita a criatura pela própria criatura.
Almas cerradas sobre si mesmas declarar-se-ão incapazes de serviços nobres; afirmar-se-ão empobrecidas ou incompetentes.
Há companheiros que
atingem o disparate de se proclamarem tão pecadores e tão maus que se sentem
inabilitados a qualquer espécie de concurso sadio na obra cristã, como se
os devedores e os ignorantes não necessitassem trabalhar na própria
melhoria.
As portas da colaboração
com o divino amor, porém, permanecem constantemente abertas e qualquer homem de
mediana razão pode identificar a chamada para o serviço divino. Cultivemos o
bem, eliminando o mal.
Façamos luz onde a treva
domine. Conduzamos harmonia às zonas em discórdia. Ajudemos a ignorância com o
esclarecimento fraterno.
Seja o amor ao próximo
nossa base essencial em toda construção no caminho evolutivo. Até agora, temos
sido pesados à economia da vida.
Filhos perdulários, ante o
Orçamento Divino, temos despendido preciosas energias em numerosas
existências, desviando-as para o terreno escuro das retificações difíceis
ou do cárcere expiatório.
Ao que nos parece,
portanto, segundo os conhecimentos que possuímos, por “acréscimo de
misericórdia”, já é tempo de cooperarmos fielmente com Deus, no desempenho de
nossa tarefa humilde.
(Mensagem do Espírito Emmanuel no livro Fonte Viva
de Francisco Cândido Xavier)
Amor Sempre
Amarás o teu próximo como
a ti mesmo.
Mateus, 22:39
O amor é a emoção máxima
que o ser humano consegue sentir no atual estágio de evolução em que se
encontra.
Ao reafirmar a regra áurea
bíblica, o Cristo nos frouxe a certeza de que, por enquanto, nenhum outro
sentimento se sobrepõe ao amor: O próximo mais próximo de nós é a personalidade
interna e oculta em nosso íntimo, que nos exige atenção e isso não se constitui
em Justificativa para nos isolarmos das pessoas com as quais estejamos em
relação direta. O próximo com quem nos relacionamos externamente terá sempre
primazia em relação ao "próximo" interno.
O como a ti mesmo
significa a necessidade de nos amarmos como somos, a fim de podermos entender o
amor ao próximo. Só verdadeiramente ama o próximo quem se conhece o suficiente
para não realizar projeções enganosas.
Quem ama, ama as virtudes
e os defeitos do outro, conseguindo transcender as exigências sociais,
alcançando a alma. Amar é enxergar o Espírito. Sem as restrições e barreiras
humanas. O defeito que porventura existente no outro não é empecilho para o
sentimento.
Podemos tomar a afirmação
acima num sentido psicológico estabelecendo que o amor a si mesmo predispõe a
mente a permanecer num estado de consciência que permite a compreensão da
totalidade à sua volta. Amar a si mesmo é entrar em contato com sua essência
íntima, assumindo-se como ser no universo, responsável total e de forma
consciente pelos próprios atos, sem transferir sai responsabilidade para
terceiros. É a consciência de ser deus e ter Deus em si mesmo. [...]
Quem ama a si mesmo
percebe suas próprias limitações evitando as atitudes enganosas motivadas pela
vaidade e pelo orgulho. Compreende as situações providenciais e expiatórias que
a vida coloca, agindo com naturalidade e predisposição de aprender. Não se
coloca em teste na vida, pois nada tem a provar a ninguém, tendo consciência de
si mesmo e de suas próprias limitações e potencialidades. [...]
O amor ao próximo não se
resume ao sentimento de afeição e ternura que temos para com um companheiro ou
companheira, para com um parente ou alguém especial em nossa vida. Ele
extrapola os limites da consanguinidade e da sexualidade. O amor ao próximo é o
amor indiferenciado, sem face nem rótulo, sem restrições, sem bandeiras e sem
país. É aquele que se tem ao ser humano em sua humanidade e que possibilita a
percepção da obra de Deus através dele mesmo.
Nossos pensamentos e
sentimentos, bem como nossa visão de mundo, são determinantes poderosos para o
nosso destino. O que sentimos, muito mais do que pensamos, interfere em nossas
vidas. Nossos sentimentos são capazes de atingir nosso corpo pela vibração
específica que possuem. [...] O sentimento de amor nos permite a manifestação
das emoções evitando a transferência para o corpo físico. [...] Amar o próximo
como a si mesmo é um preventivo às doenças do corpo e da alma. [...]
O Cristo nos ensina a
buscar motivações dentro de nós a partir da vivência espiritual, do contato com
a espiritualidade da vida. Essa motivação interna não está nas coisas nem
crenças, mas no que já internalizamos como emoções e sentimentos superiores. Em
resumo, é dizer: eu me motivo porque sei e porque sinto que o que faço de minha
vida é bom para mim, para o próximo e para Deus. [...]
Amar o próximo como a si
mesmo é permitir a manifestação de Deus em nós.
(Pauta de estudo do livro Psicologia e Evangelho
de Adenàuer Novaes)
Meditação
Quando, nas horas de
íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos
olhos, busca-me: "eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te
as lágrimas."
Quando te julgares
incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença,
acerca-te de mim: "eu sou a luz, sob cujos raios te aclaram a pureza de
tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!"
Quando se te extinguir o
ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de
desfalecer, chama-me: "eu sou a força capaz de remover-te as pedras do
caminho e sobre porte às adversidades do mundo!"
Quando inclementemente te
açoitarem os vendavais da sorte e se já não souberes onde reclinar a cabeça,
corre para junto de mim: "eu sou o refúgio em cujo seio encontrarás
guarida para teu corpo e tranquilidade para teu espírito!..."
Quando te faltar a calma,
nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade
de espírito, invoca-me: "eu sou a paciência que te faz vencer os transes
mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis."
Quando te debateres nos
paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos, grita por mim:
"eu sou o bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os
padecimentos!"
Quando o mundo te iludir
com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança,
vem a mim: "eu sou a sinceridade que sabe corresponder à franqueza de tuas
atitudes e à excelsitude de teus ideais!"
Quando a tristeza e a
melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por mim:
"eu sou a alegria que insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos
do teu mundo interior!"
Quando, um a um, te
fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela por
mim: "eu sou a esperança que te robustece a fé e te acalenta os
sonhos!"
Quando a impiedade
recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano,
procura-me: "eu sou o perdão que te levanta o ânimo e promove a
reabilitação do teu espírito!"
Quando duvidares de tudo,
até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre-te
a mim: "eu sou a crença que te inunda de luz e entendimento e te habilita
para a conquista da felicidade!"
Quando já não provares a
sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento do
teu semelhante, aproxima-te de mim: "eu sou a renúncia que te ensina a
olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo!"
E quando, enfim, quiseres
saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor
que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que
recorda. "Chamo-me amor, o remédio para todos os males que te atormentam o
espírito! Eu sou Jesus!"
(Mensagem de Emmanuel no Livro Paz e Libertação de
Francisco Cândido Xavier)
Psicografia recebida em 12/02/2020
Minhas irmãs em Cristo
Me chamo Isaura, já faz algum tempo que deixei este mundo que agora vocês estão, também como vocês trabalhei na Senda do nosso Pai Maior, isto é, em uma casa espírita que é um ponto de luz, que só quando olhamos daqui é que percebemos a sua intensidade. Vocês não podem imaginar como uma casa de luz e amor torna-se um porto seguro para nós que já estamos neste plano em que me encontro agora, por isso peço encarecidamente que nunca deixem que esta luz, que é um farol reluzente, se apague, porque para nós é um ponto de referencia que nos oriente e permite que aí estejamos para nos ligar com o orbe que é a morada de vocês aí reencarnados. O lugar onde podemos receber de vocês a orientação, o acolhimento que tanto necessitamos para sentir que ainda somos acolhidos e orientados para seguir neste plano em que nos encontramos, é o nosso norte para seguirmos nesta nova senda que com tanto amor vocês preparam para nós.
Estou à procura de meus
familiares, mas até agora ainda não consegui encontrar, por isso peço a vocês
que avisem ao meu marido Joel e os filhos Bernardo e Joana que estou bem, que
não precisam mais lamentarem e chorarem por minha partida, à nova pátria
espiritual é que todos virão, onde nos encontraremos um dia. Avise por favor,
que pratiquem sempre a caridade, o amor ao próximo e o progresso moral que são
as únicas coisas que para cá trazemos, não discutam ou briguem por coisas
materiais que é o que menos importa quando retornamos para a verdadeira pátria.
Bem, devi ir agora, não
esqueçam de agradecer sempre ao Pai Maior e a Jesus pela reencarnação que lhes
foi dada.
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