Editorial
Servir onde estivermos e tanto quanto pudermos
será sempre o programa para qualquer de nós - os tarefeiros encarnados e
desencarnados do Evangelho -, na faixa de trabalho em que nos situamos.
A Lei do Senhor compreende perfeitamente que
disponhas de casa confortável, tão confortável quanto queiras, mas sem relegar à
nudez os irmãos esfarrapados que te cruzam a porta; que te banqueteeis, tanto
quanto desejes e com quem desejes, mas sem largar o vizinho morrendo à fome por
falta de pão; que te movimentes de carro, tanto quanto te proponhas, mas sem
fugir de auxiliar os companheiros do caminho para que não vivam descalços; que
ajuntes o dinheiro, por meios justos, no tamanho de teus ideais para o sustento
de tuas realizações, mas sem negar aos irmãos em penúria a sobra de tuas obras;
que uses os perfumes de tua predileção na esfera da apresentação pessoal,
segundo o teu gosto, mas sem deixar o próximo em aflitivas necessidades
materiais, desprevenido de sabão para a própria limpeza; que frequentes as
diversões dignas, conforme a permissão de tua consciência, tanto quanto
puderes, mas sem esquecer de levar, sempre que possível, algumas horas de
alegria aos lares em sofrimento.
Em verdade, não consegues os problemas e provações
que vergastam a Terra mas podes e deves cooperar com a Lei do Senhor, na
extensão da bondade e do socorro, na área de tua própria existência.
Deus nos dá o máximo de bênçãos.
Saibamos dar, pelo menos, o mínimo de nossas
possibilidades.
Deus nos dá tudo.
Aprendamos a dar, pelo menos um pouco.
(Mensagem de Albino Teixeira no livro Paz e
Renovação de Francisco Cândido Xavier)
Dinheiro e amor
Diante do bem, não pronuncies a palavra
“impossível”.
Certamente, sofres a dificuldade dos que herdaram
a luta por preço das menores aquisições. Ainda assim, lembra-te de que a
virtude não reside no cofre.
Onde encontrarias ouro puro a fazer-se pão na
caçarola dos infelizes?
Em que lugar surpreenderias frágil cobertor tecido
de apólices para agasalhar a criança largada ao colo da noite?
Entretanto, se o amor te faz lume no pensamento,
arrebatarás à imundície a derradeira sobra da mesa, convertendo-a no caldo
reconfortante para o enfermo esquecido, e farás do pano pobre o abrigo
providencial em favor de quem passa, relegado à intempérie.
Uma garganta de pérolas não emite pequenina frase
consoladora e um crânio esculpido de pedras raras não deixa passar leve fio de
ideação. Todavia, se o amor te palpita na alma, podes falar a palavra
renovadora que exclui o poder das trevas e inspirar o trabalho que expresse o
apoio e a esperança de muita gente.
Respeita a moeda capaz de fazer o caminho das boas
obras, mas não esperes pelo dinheiro a fim de ajudar.
Hoje mesmo, em casa, alguém te pede entendimento e
carinho e, além do reduto doméstico, legiões de pessoas aguardam-te os gestos
de fraternidade e compreensão.
Recorda que a fonte da caridade tem nascedouro em
ti mesmo e não descreias da possibilidade de auxiliar.
Para transmitir-nos semelhante verdade, Jesus, a
sós, sem fiança terrestre, usou as margens de um lago simples, ofertou simpatia
aos que lhes buscavam a convivência, confortou os enfermos da estrada, falou do
Reino de Deus a alguns pescadores de vida singela e transformou o mundo
inteiro, revelando-nos, assim, que a caridade tem o tamanho do coração.
(Mensagem de Meimei no Livro O Espírito de Verdade
de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)
Como cooperas?
“Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que provém de Deus.”
Paulo (I Coríntios,
2:12)
Lendo a afirmativa de Paulo, reconhecemos que, em
todos os tempos, o discípulo sincero do Evangelho é defrontado pelo grande
conflito entre as sugestões da região inferior e as inspirações das esferas
superiores da vida.
O “espírito do mundo” é o acervo de todas as
nossas ações delituosas, em séculos de experiências incessantes; o “espírito
que provém de Deus” é o constante apelo das Forças do Bem, que nos renovam a
oportunidade de progredir cada dia, a fim de descobrirmos a glória eterna a que
a Infinita Bondade nos destinou.
Deus é o Pai da Criação. Tudo, fundamentalmente,
pertence a Ele.
Todo campo de trabalho é do Senhor, todo serviço
que se fizer será entregue ao Senhor, mas nem todas as ações que se
processam na atividade comum provêm do Senhor.
Coexistem nas oficinas terrestres, quaisquer que
sejam, a criação divina e a colaboração humana.
E cooperadores surgem que se valem da mordomia
para exercer a dominação cruel, que se aproveitam da inteligência para
intensificar a ignorância alheia ou que estimam a enxada prestimosa, não
para cultivar o campo, mas para utilizá-la no crime.
O cientista, no conforto do laboratório, e o
marinheiro rude, sob a tempestade, estão trabalhando para o Senhor; entretanto,
para a felicidade de cada um, é importante saber como estão trabalhando.
Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de
nós e fora de nós. A favor de nossa própria redenção, é justo indagar se
estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem
ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai.
(Mensagem de Emmanuel no Livro Vinha de Luz de
Francisco Cândido Xavier)
Psicografia recebida em 09/02/2020
Como é bonito estar de volta a este ambiente de
amor e muito carinho. Venho me apresentar a esta assembleia para dar o meu
testemunho de como é bom se enveredar pelo caminho do bem.
Eu bem sei que todos nós ainda estamos no
aprendizado. Às vezes, é difícil entender a meta a ser alcançada, pois muitas
vezes vemos o sujeito de má índole se alvoroçar por estar no cume da montanha
sem o menor esforço e sim atropelando o próximo, usando-o como degrau para seu
prazer de subir na vida material, e esta vida material onde muitos fazem trocas
para alcançar, será na verdade a sua destruição. Mais uma vez venho terminar
com a morte, para alcançarmos a plenitude de entendimentos.
Ainda teremos longo caminho a percorrer. Digo-lhes
que os ensinamentos deixados será o caminho da tranquilidade e onde o amor
reinará.
Que a paz esteja com todos
Ígor.
Muito bom
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