Editorial
Quando Compreenderes
Quando compreenderes que deves a ti mesmo a
conquista da paz, nada mais te deterá os passos na senda do bem. Quando
compreenderes que és o artífice de tua felicidade, nada mais conseguirá
impedir-te de trabalhar por ela. Quando compreenderes que a tua alegria depende
exclusivamente de ti, nada mais te induzirá ao desalento. Quando compreenderes
que a tua vida é o resultado de tuas atitudes, nada mais te desviará do
cumprimento do dever. Quando compreenderes, enfim, que a colheita de hoje
corresponde exatamente à semeadura de ontem, nada mais lamentarás a não ser a
tua própria falta de discernimento no instante de escolher a semente que,
deliberadamente, lançastes ao solo da vida.
(André Luiz, do livro Páginas de fé, de Francisco
Candido Xavier)
Afinidade
O homem permanece envolto em largo oceano de
pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.
Toda
criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis
que lhe equilibram a existência.
Em forma de
impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de
sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
O homem
poderá estender muito longe o raio de suas próprias realizações, na ordem
material do mundo, mas, sem a energia mental na base de suas manifestações,
efetivamente nada conseguirá.
Sem os raios vivos e diferenciados dessa força, os
valores evolutivos dormiriam latentes, em todas as direções.
A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e
recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete
atingir.
Estamos
assimilando correntes mentais, de maneira permanente.
De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a
cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que
acalentamos em nós mesmos.
Por isso, quem não se habilite a conhecimentos
mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de
ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se
localiza.
Somos afetados pelas vibrações de paisagens,
pessoas e coisas que cercam.
Se nos confiamos às impressões alheias de
enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”,
inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis.
Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas
e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho
e realização.
Princípios idênticos regem as nossas relações uns
com os outros, encarnados e desencarnados.
Conversações alimentam conversações.
Pensamentos ampliam pensamentos.
Demoramo-nos com que se afina conosco.
Falamos
sempre ou sempre agimos pelo grupo de espíritos a que nos ligamos.
Nossa
inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto quanto a
fonte está comandada pela nascente.
Somos
obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em
qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.
Daí, o
imperativo de nossa constante renovação para o bem infinito.
Trabalhar
incessantemente é dever.
Servir é
elevar-se.
Aprender é
conquistar novos horizontes.
Amar é
engrandecer-se.
Trabalhando
e servindo, aprendendo e amando, a nossa vida íntima se ilumina e se
aperfeiçoa, entrando gradativamente em contato com os grandes gênios da
imortalidade gloriosa.
A família e a opção
religiosa
As religiões devem unir
pessoas. Quando ela estiver entre dois seres humanos, separando-os, deve dar
lugar ao respeito de parte a parte e ao amor incondicional.
Quem ama deve
libertar-se da exigência em querer fazer do outro uma cópia de si mesmo.
As religiões são criações
humanas sob inspiração divina. A parte humana ainda contém a sombra coletiva do
mal e a parte divina nos insere na dimensão do amor universal.
Quando a família se
encontra unida na mesma opção e ação religiosas, Deus é cultuado no coração de
cada um de seus membros.[...]
Os pais não devem
transferir a responsabilidade quanto à educação religiosa para a escola, para o
templo ou para os grupos sociais de que seus filhos fazem parte, salvo em
assuntos cujos valores básicos já estejam sendo ou tenham sido assimilados por
eles. Aqueles que se decidiram por constituir uma família devem entender que há
desafios nesta que não podem ser transferidos para a sociedade. Compete aos
pais proporcionar os meios adequados para que seus filhos encontrem condições
de viver em sociedade a partir de valores morais elevados. [...]
Os pais devem
compreender que a melhor forma de educar seus filhos é através do exemplo, do
carinho e do amor que lhes dediquem. A religião que eles pretendam passar para
seus filhos deve conter esses princípios em sua prática.
A religião pessoal não
está escrita em nenhum lugar do mundo. Ela deverá ser colocada no coração e na
prática diária do ser humano. Não deve conter códigos rígidos nem princípios que
não possam conter a humildade e o amor ao próximo.
[...]Psicologicamente
ela deve servir como âncora na qual se possa garantir a vida. Essa âncora será
o último recurso quando o espírito se encontre em seu limite máximo de
sofrimento. Porém, ela também funcionará nos momentos de alegria e de felicidade.
Hoje a religião deve
libertar sem culpar; deve ensinar sem impor; deve educar com amor, visando a
felicidade do Espírito.
(Do livro Evangelho e
Família de Adenáuer Novaes)
Psicografia recebida em
20/09/2017 pela médium Fernanda
O amor, tão difundido
por Jesus é o maior remédio para todas as dores desta humanidade.
O amor, restaura as
forças que durante a reencarnação vão se exaurindo. Só ele pode permanecer
dentro de nós.
O amor nos renova a paz
interior, nos refaz a saúde física e mental.
O amor nos aproxima da
espiritualidade benfazeja e nos leva à razão do bem e do mal, sempre nos
mostrando a verdade.
O amor é o princípio e o
fim de tudo, foi assim que Deus desejou e nós, seus filhos, devemos entender as
suas leis, e aprendermos a amar o próximo e a nós mesmos, para que tenhamos em
nosso livre arbítrio soluções adequadas a nossa jornada.
Amigos, o amor é
recomendado em todas as situações aonde haja dor ou alegria. Vamos conjugar
esse verbo em todos os tempos e poderemos realmente entender o amor que Jesus
quis que aprendêssemos.
Vamos amar, para que as
luzes do infinito abençoado por Deus nos abracem.
Um irmão da Casa.
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