Editorial
A
vida... Como és bela.
Tudo
que uma pessoa pode querer de presente é uma vida. Ela é como um brinquedo de
natal, esperado por meses, e quando chega ficamos radiantes, cheios de planos,
brincadeiras novas e diferentes. Mas com o tempo o brinquedo novo vai perdendo
a graça, nosso interesse se vira para outros lados, outras opções e perdemos o
viço, a coragem.
Quanta
perda de oportunidades.
Quando
voltamos para o lado de cá, vemos nossa vida na terra como uma grande perda de
oportunidade de amar, brincar, cuidar e perdoar.
É
o mesmo sentimento ao vermos o querido brinquedo desbotado, jogado no canto da
casa Desbotado como nossos cabelos, nosso olhar... Tudo perdeu o brilho e está
com os dias contados. O brinquedo vai para o lixo e nós voltamos para a casa
espiritual.
E
aqui, vendo as passagens da vida, percebemos quantas oportunidades perdidas, da
mesma forma que podíamos lavar, lustrar ou pintar o brinquedo para
reaproveita-lo, reconhecemos que podíamos ter consertado muitos erros, desfeito
muitos equívocos e salvado muitas amizades e amores.
Meus
irmãos, vocês têm em mãos a maior ferramenta para consertar o brinquedo que
tanto desejaram, a vida corpórea. Trate-a com respeito, e responsabilidade com
o corpo, pois são bênçãos de Deus, para que possamos corrigir, ajudar e crescer
juntos.
Tenham
uma vida abençoada.
Abençoe
a vida recebida.
(Psicografia recebida em
06/06/2018 pela médium Luciana)
Jesus
e o Evangelho – À luz da psicologia profunda
Jesus
é o mais notável Ser da História da Humanidade. A Sua vida e a Sua obra são as
mais comentadas e discutidas dentre todas as que já passaram pela cultura e
pela civilização através dos tempos.
Não
obstante, muito ainda se pode dizer e examinar em torno d´Ele e da Sua
mensagem. Sob qualquer aspecto considerado, o Seu Testamento – O Evangelho – é
o mais belo poema de esperanças e consolações de que se tem notícia.
Concomitantemente, é precioso tratado de psicologia contemporânea para os
incontáveis males que afligem a criatura e a Humanidade.
Vivendo
numa época em que predominava a ignorância em forma de sombra individual e
coletiva, qual ocorre também nesses dias, embora em menor escala, Jesus cindiu
o lado escuro da sociedade e das criaturas, iluminando as consciências com a
proposta de libertação pelo conhecimento da Verdade e integração nos postulados
soberanos do amor.
Incompreendido,
assediado pela astúcia e perversidade, perseguido tenazmente, jamais se deixou
atemorizar ou desviar-se do objetivo pelo qual viera, conseguindo perturbar a
astúcia dos adversários inclementes em respostas sábias e lúcidas calcadas no
reino de Deus, cujas fronteiras se ampliavam albergando todos os seres humanos
sedentos de justiça, esfaimados de paz, carentes de amor.
...
E nunca foi ultrapassado. Superior às conjunturas que defrontava pelo caminho e
incólume às tentações do carreiro humano, por havê-las superado anteriormente,
apequenou-se sem diminuir a própria grandeza, misturando-se ao poviléu (ralé), e destacando-se dele pelos
atributos da Sua Realidade espiritual.
...
Mas não se permitiu impedir o holocausto para o qual viera, nem o padecimento
de muitas aflições que se impusera, para ensinar elevação espiritual e moral,
desprendimento e abnegação àqueles que O quisessem seguir.
Jamais
a Humanidade voltaria a viver dias como aqueles em que Ele esteve com as
criaturas, sofrendo com elas e amando-as, ajudando-as e entendendo-as, ao tempo
em que tomava exemplos da Natureza e na sua pauta incomparável cantava a melodia
extraordinária da Boa Nova.
E
ainda hoje a Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que sofrem, ou que
aspiram pelos ideais de beleza e de felicidade, ou que anelam (anseiam) por melhores dias, emulando-os
ao prosseguimento da tarefa e à auto superação, ambicionando a plenitude.
(Mensagem
de Joanna de Ângelis, em Jesus e o Evangelho - À luz da psicologia profunda de
Divaldo Franco)
Autoimagem e autoestima - Timidez
Algumas pessoas naturalmente se sentem inferiores. Tal sentimento
nem sempre decorre de influências maternas ou paternas, tampouco vem de
experiências traumáticas ou de exposição em alguma situação ao ridículo. Trazem
na alma a marca da tristeza ou da falta de esperança. Desacreditam de si
mesmas. Têm medo do novo e não creem que serão bem sucedidas no que fazem. Veem
antecipadamente a derrota, atribuindo aos obstáculos valores superlativos.
Muitas vezes se alegram quando encontram uma desculpa para não ir adiante no
que pretendem realizar.
Sentem uma satisfação íntima quando um obstáculo surge, que
possa servir de justificativa para sua derrota. Pode-se encontrar tais
características em crianças ou em adolescentes, sem que se consiga que eles
adquiram coragem para expressar o que sentem. Não conseguem ou não sabem admitir
que têm aquelas características.
Costumam acreditar que são inferiores, socialmente,
intelectualmente ou esteticamente, aos outros. Passam a se cobrar em comparação
a uma imagem idealizada de si mesmos. Essa cobrança demonstra um grau de
exigência pessoal maior do que podem corresponder. Muitas vezes, essa percepção
equivocada de si mesmos é estimuladora da depressão.
A autoestima baixa produz a inveja, o ciúme e outros
mecanismos de defesa que impedem a autopercepção. Alguns que assim se colocam
diante da vida já vêm de encarnações nas quais tiveram suas expectativas de
realização frustradas. São reincidentes no pessimismo. Necessitam de pequenas vitórias
para adquirirem confiança em si mesmas. Precisam acreditar que são capazes de
realizar alguma coisa de útil para suas vidas. Os pais devem estimulá-los
quando alcancem pequenas vitórias do cotidiano. Um sucesso escolar, por
exemplo, deve, por esse motivo, ser alvo de comemoração e valorização por parte
dos pais.
É necessário entender o ritmo de cada ser para compreendê-lo e
melhor ajudá-lo. A timidez será patológica quando associada a outros
comportamentos que denotam a incapacidade para a socialização.
Quando uma criança demonstra evitar contato com outras e
quando provocada continua a se retrair, é sinal de que os pais devem investigar
os motivos que a levam a esse comportamento. Quando o adolescente é tímido e
não tem amigos devem os pais verificar, com cautela, as causas e os fatores que
interferem na sua atitude medrosa diante do mundo. Geralmente quando os pais
tentam entrar no mundo do adolescente sem o devido cuidado, são tomados como
invasores da privacidade deles.
A melhor tática é respeitar seu comportamento, aliar-se a eles,
procurar sentir o que eles sentem, facilitar a transição da adolescência,
aproximar-se solidariamente, dialogar sem cobranças, perceber o gosto
preferencial, estimular as habilidades perceptíveis, buscar expor a própria
vida tornando-os amigos, vendo-os como pessoas.
Nem sempre esses medos de relacionar-se são decorrentes de
fatos concretos. São crianças medrosas porque já nascem assim. Trazem na
personalidade o medo impregnado como se vivessem na iminência de serem
atingidas por algo muito intenso. Em geral são melancólicas e reagem muito
timidamente quando são provocadas. Preocupam os pais pela falta de iniciativa e
de sentido próprio para viver.
Geralmente se dão bem nos estudos, mas não conseguem fazer do
aprendizado escolar instrumento para o sucesso pessoal. Nem sempre conseguem se
relacionar amorosamente em face do medo de não serem aceitas ou de não
corresponder às exigências do outro. Merecem, desde a infância, estímulo
especial para que não cheguem na vida adulta desestimuladas e passivas diante
da Vida.
“Por que sois tímidos, homens de pequena fé?”
O Cristo nos alerta quanto à falta de confiança em nós mesmos
e na pequena fé que muitas vezes nos acomete. Somos estimulados por ele à
percepção da capacidade individual de realizar o que queremos como também
aquilo que o mundo nos exige. Ele lança um desafio ao ser humano ao lhe
questionar a timidez diante de obstáculos. Atinge o medo de correr risco, de errar.
Pretende dizer que cada um de nós tem o potencial e a capacidade de aprender a
fazer as coisas. Ninguém é destituído de inteligência e de criatividade diante
de obstáculos a serem superados.
É preciso que aprendamos a correr riscos e a saber que os equívocos
que cometemos quando fazemos as coisas nos levam ao aprendizado e aqueles que
cometemos por não fazermos nada não proporcionam o conhecimento de uma nova
maneira de fazer o que deveríamos. O ser humano geralmente tem pouca fé diante
das coisas espirituais. Ele costuma achar que pode não ser como ele imagina. Não
se arrisca a pensar da forma como sua intuição lhe manda. Quando o faz,
descobre maravilhas que Deus reserva ao seu futuro.
(Mensagem
do livro Evangelho e Família, de Adenàuer Novaes)
Psicografia recebida em 27/06/2018 pela médium Renata
Queridos irmãos,
O conhecimento é a chave
para a felicidade. Não percamos tempo nos culpando por erros do passado. Isso
não leva a nada útil, se não ao pesar e ao sofrimento.
Jesus nos disse,
conhecereis a verdade e ela vos libertará. Busquemos conhecer o que realmente é
importante na vida. Nosso verdadeiro propósito na Terra, que é escola, com
todas as condições de nos ensinar aquilo que cada um precisa, na medida certa,
nem mais, nem menos.
Ninguém recebe além do
que pode compreender ou suportar. A menos que escolha buscar o caminho errado e
coloque, como se diz, “o carro na frente dos bois”. E assim acarrete para si
sofrimentos desnecessários.
Cumpramos as lições do
evangelho, que tudo nos será dado na justa medida, pois o fardo com Jesus é bem
mais leve do que supomos, basta crer.
A espiritualidade nos
convida e recebe de braços abertos para o estudo e esclarecimentos, que
encontraremos sempre que buscarmos com vontade e coração aberto.
Jesus disse que trouxe a
paz e nos daria essa paz através Dele que é o caminho, a verdade e a vida.
Sigamos o Mestre com
amor e encontraremos a felicidade.
A paz do Cristo esteja
convosco hoje e sempre.
(Psicografia recebida em 27/06/2018 pela médium
Renata)
Parabéns Renata pelo trabalho carinhoso com que você nos presenteia. Grata
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