Editorial
Que
a paz do nosso Mestre Jesus seja com todos!
Prezados
irmãos, temos na natureza lindas lições a aprender. Todos os dias, em todos os
lugares, encontramos a natureza a nos oferecer espetáculo de beleza e harmonia,
mas também preciosas lições para nosso aprendizado. Mas..., é preciso ter
“olhos de ver”.
Eis
o sol, irmão grandioso em luz e força, imponente ao raiar dos dias que, no
entanto, cede diariamente o seu lugar à lua para, por sua vez, vir nos
iluminar.
Eis
o sol, como que a exemplificar o respeito e a humildade pelo outro, mostrando
entendimento que cada um, do seu modo, é importante no que tem a oferecer.
Eis
as irmãs formigas, exemplificando o valor do trabalho em equipe para o sustento
do grupo. Como que a nos mostrar que unidos podemos realizar muito mais.
Eis
as águas do mar que seguem o fluxo das correntes, sob a interferência da lua, e
nem por isso perdem sua identidade, sua individualidade como obra divina. Se
misturam quando preciso, se mantém quando necessário, e seguem banhando o
planeta, seguem servindo sob outras formas atendendo às Leis do Criador.
Lições
a aprender! São muitas e quem quer, observa e aprende.
Irmãos,
podemos nós também aprender através da observação do que se passa ao nosso
redor, com a natureza humana inclusive.
Diz
um irmão: “O mal que está por vir, pode e deve ser evitado.”
Diz
o nosso Mestre: “Orai e vigiai!”
Através
da atenção, do vigiar, se conhece a situação que se apresenta e através da
oração se estabelece o fluxo da comunicação com os irmãos amigos que estão
dispostos a nos ajudar. E nesta sintonia, flui a inspiração para nos melhorar a
visão das coisas, e assim, nos fortalecer e iluminar a mente e o coração para
as decisões da tomar.
Eis
a natureza em nós, pois é da Lei Natural de Deus nos amar incondicionalmente e
nos amparar nessa jornada evolutiva.
Irmãos,
confiem, atentos e perseverantes no bem. Esse é o caminho com Jesus, contínuo e
perseverante trabalho no bem com amor e fé.
Sion
(Psicografia recebida em
13/11/2018 pela médium Cláudia Araújo)
Ano Novo
Chegaste
ao final de ano, trazendo o coração carregado de angústias. Sob o céu iluminado
pelos fogos de artifícios e ao embalo das canções festivas não pudeste evitar
as lembranças infelizes.
O
ente querido, levado pela morte.
O
familiar mergulhado na irresponsabilidade.
O
filho amado, indiferente a teu carinho.
O
parente acometido pela enfermidade irresistível.
O
companheiro tragado pelo pelos vícios.
O
amigo atirado à penúria e ao abandono.
Recordaste
cada instante de dor e entre sorrisos e abraços, não pudeste conter o soluço de
saudade e aflição. Lamentaste os ausentes. Choraste os que se ergueram contra
ti. Sofreste pelos que não te entenderam as intenções mais nobres.
Sentiste
o punhal da amargura, cortando-te a alma combalida. E vislumbrando, em novo
ano, outra etapa de desilusões e sofrimento, sucumbiste ao fard0 do desanimo e
do desespero.
Entretanto,
apesar das provações dolorosas que a vida te reserva, enxerga no Ano Novo a oportunidade
renovada de aprendizagem e experiencia.
É
verdade que teus olhos estão vermelhos de pranto; que teus ombros estão
vergados ao peso do infortúnio; que tuas mãos estão tremulas de cansaço e de
angustia. É verdade que tuas lagrimas
são o testemunho vivo da tristeza que te consome.
Contudo,
arma-te de fé e de coragem e, buscando em Jesus a inspiração e o apoio, não
permitas que teus que teus pés errem o caminho do bem.
Tem
paciência contigo, para que não percas a calma.
Reconhece
tuas limitações, para que não te falte a tolerância.
Perdoa
teus momentos de fraqueza, para que não fujas à benevolência.
Ajudando-te
a ti mesmo, ajuda também os que estão a tua volta, amando e servindo,
compreendendo e perdoando, na certeza de que todo gesto de doação é, na
essência, auxílio ao próprio doador.
E,
no limiar de cada Ano Novo, fortalece tua esperança em Jesus, deixando que a
voz meiga e amorável do Divino Mestre te repita, ao coração ansioso, as
palavras inesquecíveis: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.
(Mensagem de André Luiz,
do livro Vivendo o Evangelho Vol. I de Antônio Baduy Filho)
Amai os inimigos
“Tendes
ouvido o que foi dito: Amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo. Mas
eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazeis ao bem ao que vos odeia, e orai
pelos que vos perseguem e caluniam para serdes filhos de vosso Pai, que está
nos céus, o qual faz nascer o seu sol sobre os bons e os maus, e vir chuva
sobre justos e injustos.” (Mt, V.20, 43 a 44). “Se o amor ao próximo é o princípio
da caridade, amar os inimigos é a sua aplicação máxima, pois esta virtude é uma
das maiores vitórias alcançadas sobre o egoísmo e o orgulho”. (ESE, cap. 12,
item 3).
Os
textos acima nos trazem, em geral, um sentimento de angústia, pois ainda nos é
muito difícil perdoar e amar aquele que nos faz mal. No entanto, Jesus não entendia
que se deve ter pelo inimigo a mesma ternura que se tem por um irmão ou um
amigo. A ternura pressupõe confiança e não é possível confiarmos em quem nos faz
ou pode nos fazer mal. Num exemplo figurado, os animais ferozes podem ser ameaça
se entrarmos em sua área, mas isso não justifica exterminá-los. É necessário preservá-los
pelo bem do equilíbrio da natureza. Todos os viventes têm sua razão de ser.
Trazendo
essa figuração para nosso dia a dia, afinal quem são nossos inimigos?
Ao
pensarmos sobre isso, nossa primeira resposta é “não tenho inimigos. Ou será
que tenho?” nem sempre identificamos a resposta claramente.
Se
pensarmos do ponto de vista da lei física, que demonstra que existe assimilação
e repulsão dos fluidos, podemos perceber aqueles que têm pensamentos malévolos
em relação a nós. A sensação é extremamente desagradável, principalmente aos
que são mais sensíveis às vibrações negativas. Nossa primeira reação é a repulsa,
mas se do pensamento passarmos à ação de revide de vingança, retroalimentando
os fluidos negativos, criaremos uma prisão, com muito sofrimento.
Quebrar
esse círculo vicioso é extremamente difícil, pois “o caráter do indivíduo é
treinado para o revide, para a autodefesa, para a preservação da sombra
individual e coletiva, onde sempre predominam o egoísmo e as paixões
primitivas”. (Reconciliação em Jesus e o Evangelho à luz da psicologia
profunda, Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Franco).
Esse
intercâmbio pernicioso pode durar por séculos e séculos, mas em determinado
momento será interrompido, pois a lei do amor se origina em Deus, faz parte da
nossa natureza e está gravada em nossa consciência. Os Espíritos, exauridos
pela dor e movidos por sua natureza Cósmica, que inspira o amor, são levados à
introspecção, à analise interior que os faz buscar a luz e a cura.
(Reflexões inspiradas no
Evangelho segundo o Espiritismo cap. XII)
Deus em Ti
Cada
dia em tua caminhada assemelha-se à pérola de luz que deves saber cultivar e
agradecer.
Lembra,
porém, que a pérola preciosa origina-se da luta que a ostra trava contra um grão
de areia que a invade, gerando o nácar, substancia que ao envolver o agressor,
o corpo estranho, dá gênese à pedra preciosa.
Assim,
quando a dificuldade física ou moral atingir a tua alma, não te aflijas, nem te
revoltes.
Abriga-te
na prece fortalecedora, buscando equilíbrio e lucidez e, através do nácar da
fé, dá vida às pérolas da paciência e da resignação.
Compreende
que o obstáculo não deve se tornar o empecilho para que continues a caminhar,
mas sim o motivo que te impulsiona a crescer mais e não desistir nunca.
A
vida física é, para o espírito, escola de valor ímpar, onde nenhuma lição pode
ser desperdiçada.
A
dor que te atinge deve representar a avaliação, muitas vezes com alto grau de
dificuldade, mas jamais impossível de ser ultrapassada.
Empenha-te
para que o teu aproveitamento corresponda à confiança que o Pai deposita em ti
e que está confirmada nas múltiplas oportunidades de renascimento, que incansavelmente
Ele oferece.
Antes
de te desesperares ou pensares em desistir, como a ostra, fecha-te para o Mundo
e, envolvendo-te pela prece, cultiva Deus em ti, a fim de sentires o valor que
tens.
És
trabalhador indispensável à seara do bem, em todas as frentes, a começar pelo
lar que te colhe, onde deves ser, para os que convivem contigo, o exemplo da fé
e perseverança a oferecer a certeza de que em tempo algum se caminha a sós.
Em
qualquer circunstância, a presença incomparável de Deus se faz sentir,
atestando o Seu amor por cada criatura.
Ergue
os olhos e segue buscando Deus em ti, sem esmorecer jamais.
(Mensagem de Maria do
Rosário Del Pilar, no livro A Conquista da Felicidade de Eulália Bueno)
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