Editorial
A Casa Espírita somos nós
Quando
você conheceu a doutrina Espírita?
Em
que momento o Consolador te acolheu e te ensinou uma nova forma de olhar a
vida, convidando-o a assumir a responsabilidade dos seus passos?
Em
que momento a sua reforma íntima te fez vencer as primeiras sombras percebidas
e a olhar seu irmão difícil de caminhada como uma oportunidade de sublimação?
Você
lembra da primeira vez que venceu o egoísmo e entendeu a máxima que "Fora
da Caridade não há salvação"? Se você é Espírita, como eu, é bem provável
que a Casa Espírita que você frequenta não esteja aberta neste momento. Pode
ser que você tenha se sentido perdido, sem saber o que fazer no horário
habitual de um curso, ou da tarefa que você executa há tantos anos, ou há
poucos meses, e já estava tão acostumado... Pode ser que as palestras virtuais
dos dias de hoje te pareçam mais frias, sem os abraços calorosos daqueles
companheiros de jornada.
Mas
o que é a Casa Espírita sem as pessoas? Apenas um imóvel vazio. Nestes dias, a
sua, a minha Casa Espírita é uma casa de tijolos fechada.
Nestes
dias, a Casa Espírita é você, sou eu, é aquele tarefeiro que
fazia de tudo, e é aquele que estava lá, mas pouco se envolvia.
Nestes
dias, estamos sendo convidados a perpetuar o que lá aprendemos, alguns durante
uma vida toda, outros, durante alguns anos, ou por um dia.
Não
há quem possa alegar desconhecer a mensagem. Nenhum de nós pode alegar ser
ignorante completo. Por isso, é chegado o momento do nosso testemunho. De
trabalhar onde quer que estejamos para ajudar a Jesus na elevação das vibrações
do planeta, de socorrer com palavras amigas aquele irmão que se desequilibrou,
de praticar a caridade dentro do nosso lar, de divulgar a doutrina Espírita, se
preciso, com palavras!
Já
nos dizem os benfeitores que, quando o trabalho surge, o trabalhador está
pronto!
O
convite está feito! Avante, irmãos!
(Mensagem da Diretoria da
Casa espírita Suave Caminho aos amigos e tarefeiros, 27/03/2020)
Fiat Lux
“A Terra era vã e vazia; e
as trevas cobriam a face do abismo... e disse, então Deus: ‘Faça-se a luz’; e a
luz foi feita”. (Gênesis, 1:2 e 3)
Assim como a Terra no
princípio, assim é hoje, espiritualmente, a sua sociedade, em que pese à presunção
dos super-homens que a dirigem e orientam. As trevas envolvem a mente e
os corações. No seio da Humanidade verifica-se a predominância daqueles dois
traços que assinalaram os tempos primitivos; tudo é vão e primitivo.
Os magnos problemas
sociais são ventilados através dos séculos e milênios. Sobre cada um deles
avolumam-se uma avalanche de teorias e opiniões eivadas do personalismo dos
seus respectivos autores. Muito se discute e muito se controverte. Nada
obstante, os referidos problemas continuam insolúveis. A enfermidade e a dor,
sob seus multiformes aspectos, continuam a todos flagelando. A miséria, o vício
e o crime se alastram e se multiplicam como vivo protesto à decantada
civilização hodierna. A guerra cruenta, impiedosa e bárbara prossegue seu
curso, como outrora, na sua faina devastadora, espalhando a morte e a desolação
por quase toda a face do planeta. O direito brutal da força predomina sobre a
força serena do direito. A materialidade de protesto reinante abafa o surto de
espiritualismo onde quer que ele ouse levantar seu brado de protesto ou alarme.
As trevas cobrem a face do abismo!
Urge que, de novo, o
Divino Verbo profira a excelsa sentença através dos arautos celestes. Fiat
Lux. Sim, faça-se a luz no íntimo das almas que habitam o orbe terráqueo.
Somente mediante tal acontecimento se logrará reformar o mundo, substituindo-se
os usos e costumes selvagens pelos hábitos e maneiras consentâneas com os
precípuos postulados da verdadeira civilização. As providências tomadas fora
desse programa não passam de paliativos e remendos, com resultados muito
relativos. Não será, jamais, com “Fly-tox” (tipo de inseticida) que se extinguirão os mosquitos, mas sim com
medidas higiênicas de saneamento do solo onde aqueles insetos encontram meio
propício à sua proliferação. Enquanto as trevas cobrirem a face do abismo, a
Terra continuará sendo o teatro de lutas fraticidas, ambiência propícia a
eclosão do crime e do vício, da miséria e da enfermidade. Os homens têm curado
de tudo que concerne à matéria, relegando o Espírito para plano secundário.
Vestiram o corpo de púrpura e linho finíssimo, deixando a alma esfarrapada,
seminua, coberta de andrajos e molambos. Escolas que moralize e instruam,
educando o coração e o cérebro da nossa infância e da nossa juventude – eis a
grande, a maior de todas necessidades reclamadas pelo momento que atravessamos.
“Se é triste”, disse
Victor Hugo, “ver um corpo morrendo por falta de pão, mais triste ainda é ver
uma alma estiolando por falta de luz.”
Fiat lux! Dissipem-se as trevas que
cobrem a face do abismo em que a materialidade do século precipitou o
nosso orbe. Tudo o mais será dado de graça e por acréscimo.
(Mensagem de Vinícius no
Livro Na Seara do Metre)
Meus filhos queridos
André, Joana, Luiz e querido esposo José, é com grande alegria que aqui estou
para dizer a vocês, através de nossos irmãos, tudo que tenho há muito tempo
guardado para que possa repassá-lo a vocês.
Quando desencarnei, fui
logo recebida por minha mãe Lídia e meu pai João que, até hoje, muito me
auxiliam aqui neste plano em que me encontro.
Meus filhos, a vida
continua, isto é, o espírito que todos somos não acaba sem a matéria. Sei que
minha partida deixou vocês muito tristes e desorientados, mas com a ajuda da fé
de todos, felizmente, tudo acabou voltando à normalidade. Sinto também muitas
saudades de vocês, do José e de meus netos que, daqui onde me encontro, tenho
acompanhado o desenvolvimento deles. Estão cada vez mais lindos, peço a Deus
que os proteja sempre.
Gostaria de, daqui onde me
encontro, enviar palavras de carinho, amor e confiança a todos, mantenham
sempre viva em vocês a fé que nunca deve ser relegada ao esquecimento.
Lembrem-se, Deus é Pai e, como tal, sempre quer o melhor para seus filhos,
nunca deixem que o desânimo e o desamor possam atingir vocês, mantenham essa fé
dentro de vocês sempre viva.
Peço que cuidem de seu
pai, não deixem que caia em depressão, pois isto pode fazer muito mal a ele que
já está com o organismo um pouco debilitado. Verifiquem se está tomando os
remédios que o médico da Terra passou para ele.
Uma outra coisa que
gostaria de dizer é que sigam sempre a religião que escolheram e façam da fé e
da ajuda ao próximo a bandeira que norteará o caminho de vocês em direção a luz
do Pai. Nunca deixem de ajudar aos necessitados de uma ajuda moral, material e
até uma palavra amiga de conforto e carinho aos necessitados. Sei que saberão
fazê-lo com dignidade e respeito, pois o legado que aí deixei, tenho certeza
que germinou como uma planta em terreno fértil.
Tenho sentido a falta de
todos, mas quando entram em oração e os pensamentos nos momentos de juntos
passamos, minha alma, agora Espírito, se enche de alegria, fé e esperança em
dias melhores a todos.
Acho que já falei demais,
mas gostaria ainda de dizer que adoro a todos vocês, filhos, marido e netos.
Aqui estamos sempre orando para que tenham uma encarnação profícua e de grande
ajuda aos necessitados. Lembrem-se sempre de agradecer, sempre, ao Pai, a Jesus
e a esta espiritualidade amiga pelo amor e respeito que existe entre vocês.
Um grande abraço para
vocês, meus eternos amores, que Deus os abençoe sempre de sua mãe, esposa e
amiga.
Psicografia de 12/02/2017
Amigos, hoje fazem mais de
40 anos que deixei o mundo dos encarnados. Eu tinha uma vida muito boa, uma
mulher que me amava e filhos lindos, mas não dei valor a isso na época.
O que me contentava e
alegrava o coração era dinheiro, muito dinheiro. Trabalhava muito e não dava a
devida atenção a minha família. Não vi meus filhos crescerem e com muito
arrependimento digo que não passo de um estranho que tem dinheiro para eles.
Até o relacionamento com minha esposa era distante.
Um belo dia, no meio de
uma discussão no trabalho, infartei e morri. Eu nunca quis sair dali muito
tempo se passou e eu preso naquele escritório. A minha cegueira era tanta que
eu não me dei conta do que aconteceu, permanecendo no mesmo lugar.
A misericórdia divina se
compadeceu de mim e pode ser resgatado, num trabalho de amor dos irmãos e
familiares. É muito ruim se apegar as coisas materiais dessa forma,
colocando-as acima de tudo, se fechando para as verdadeiras coisas da vida, que
são o amor e os bons sentimentos.
Agora, depois de muito
estudo acho que já sei mais alguma coisa a respeito da vida. Estou me
preparando para voltar ao palco da vida, com muito medo de errar de novo, de me
deixar levar pelo brilho do ouro.
Devo nascer numa família
modesta, para não me apegar demasiadamente as coisas e viver
despretensiosamente. Peço a todos que orem por mim e por todos que estão na
mesma situação, no limiar de voltar ao palco da vida na carne, mas com medo de
errar novamente e cometa os mesmos erros. Trocar todo o amor da sua família,
todo o trabalho no bem por coisas que enferrujam e perecem.
Jesus os abençoe. Que o
Pai possa se compadecer de todos nós! Eufrásio Dantas
Psicografia de 02/02/2017
Mamãe, não fique triste,
eu estou bem. Eu sei que foi um susto enorme para você e uma grande dor a minha
partida tão repentina. Mas tudo ocorreu na hora certa e tinha de ser assim,
estava na minha programação, por razões que eu, agora, não posso falar. Não foi
castigo de Deus e nem culpa de ninguém.
Mamãe, console seu coração
sabendo que eu estou bem, vivendo num curto plano e que um dia nos
encontraremos de novo. Nossa distância é temporária!
Peça a Jesus o amparo para
seguir caminhando, pois tem muitos que dependem de você neste momento. A vida
continua!
Quando eu puder e tiver
condições para isso, irei visitá-la e a todos os outros. Trabalhe em prol dos
outros como sempre fez e isso com o tempo consolará o seu coração. No rosto de
cada criança sofrida precisando de amparo veja o meu e os acolha com o mesmo
amor que sempre me escolheu.
Dê minhas lembranças a
todos, ao Marquinhos e ao papai Leonardo.
Fiquem na luz de Jesus e
Maria! Um beijo carinhoso do seu filho Raphael dos Santos Aguiar. (Mamãe Maria
da Glória)
Psicografia 13/03/2019
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