Editorial
A paz de cada um
Todos queremos a paz e
vivemos em guerra. Essa contradição milenar, que caracteriza a imperfeição
moral dos homens, foi bem definida pelo Apóstolo Paulo quando escreveu:
- “Miserável homem sou,
que não faço o bem que desejo mas o mal que não quero!”
Se ele próprio, o abnegado
servidor do Evangelho, que tudo deixou para seguir o Cristo e propagar a Sua
mensagem, sentia na carne essa contradição, quanto mais a sentirão os que, como
nós, dois mil anos depois, ainda não aprendemos a soletrar a palavra básica do
ensino evangélico, que por sinal se constitui de apenas duas silabas: AMOR?
Há criaturas que se
desesperam ante confrontos desta natureza.
Mas devemos lembrar-nos de
que a Terra é uma escola em que as gerações se sucedem, recebendo as lições
cada qual a seu tempo. De Paulo aos nossos dias, muitos alunos completaram o
curso e saíram vitoriosos da escola terrena para instituições educacionais
superiores.
Temos a vantagem de contar
com os exemplos e as experiencias dos aprendizes que nos antecederam. E a
vantagem de contar atualmente com as lições que nos enviam, através da
mediunidade, os ex-alunos que se elevam, como Emmanuel, à categoria de mestres.
A paz do mundo depende da
paz de cada um. Porque o mundo dos homens é feito pelos homens.
Deus crio o mundo natural
com todas as possibilidades de evolução e paz. E nos criou para também fazermos
o nosso próprio mundo, o mundo de cada um dos e o mundo dos homens,
aproveitando as nossas próprias possibilidades na conquista da paz.
Se nos convertermos no
“recanto vivo da paz”, a que se refere Emmanuel, daremos ao mundo a paz que ele
necessita. Se permanecermos como focos de guerras e desajustes, o mundo estará
sempre conflagrado pelas nossas contradições e as nossas injustiças.
Nos seus comentários à
questão 789 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec assinala: “A Humanidade
progride através dos indivíduos que se melhoram pouco a pouco e se esclarecem.
Quando estes se tornam numerosos, tomam a dianteira e arrastam os outros”.
Se queremos, pois, lutar
pela paz, façamos a paz em nós mesmos, e Deus nos ajudará a estendê-la ao
mundo.
(Mensagem de irmão Saulo, no Livro Diálogo dos
Vivos de Francisco Candido Xavier e J. Herculano Pires)
O dever
O dever é a obrigação
moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os
outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas
particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever
moral e não do dever que as profissões impõem.
Na ordem dos sentimentos,
o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as
atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não
estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue
ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade
interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante
dos sofismas da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem;
como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina? O dever
principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a
felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; acaba no limite que não
desejais ninguém transponha com relação a vós.
Deus criou todos os homens
iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos
pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que
pode fazer. Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é
o mesmo o critério. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de
Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não
pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.
O dever é o resumo prático
de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as
angústias da luta; é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais diversas
complicações, conserva-se inflexível diante das suas tentações. O homem que
cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais
do que a si mesmo. E a um tempo juiz e escravo em causa própria.
O dever é o mais belo
laurel da razão; descende desta como de sua mãe o filho. O homem tem de amar o
dever, não porque preserve de males a vida, males aos quais a Humanidade não
pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu
desenvolvimento.
O dever cresce e irradia
sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da Humanidade.
Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus. Tem esta de refletir
as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a beleza
da sua obra resplandeça a seus próprios olhos.
André Luiz, em suas
reflexões, nos diz que: “Obrigações materiais regem-se pelas leis humanas. Obrigações
morais dependem de nós. Os deveres do coração, calçados nas lições de Jesus,
são assunto de sua consciência, fora do alcance das legislações dos homens.
Contudo, a menor dívida quanto a eles é alçada do Código Divino que usa o
anestésico da misericórdia, mas não esquece o bisturi da justiça”.
(Instruções dos Espíritos no O Evangelho Segundo o
Espiritismo Cap. XVII, Item 7; Comentários de André Luiz no livro Vivendo o
Evangelho de Antônio Baduy Filho)
Olá, finalmente vou poder
fazer um breve relato do que me aconteceu.
Estava eu dirigindo o meu
carro quando começou a trovejar e chover, devo confessar que estava correndo um
pouco além do permitido, pois queria chegar antes da chuva começar a cair; pois
minha mãe Arlete me aguardava para o jantar, juntamente com meu pai Ernesto.
Dirigia já um pouco
cansado, quando a chuva começou a cair e a estrada ficou com bastante água.
Luzes passavam por mim rapidamente, deixando que eu ficasse às vezes cego de
tanta luz que refletia na água da chuva.
De repente o carro começou
a ficar com a direção leve, começou a planar, fazendo com que eu não tivesse
mais o mínimo controle sobre a máquina.
Tudo em minha volta
começou a rodar e o barulho de ferros ficou insustentável. Não vi, nem senti
mais nada, acordei após algum tempo, que não sei quanto, quando fui recolhido
por enfermeiros que se diziam a serviço do Pai.
Ainda estou abalado pelo
ocorrido, mas já posso falar para vocês que estou melhor, me recuperando aos
poucos, sinto muita falta de todos, do Paulo e de minha irmã Marisa, mas um dia
voltarei.
Não deixem de ajudar a
Maria, juntamente com meu filho Pedro.
Meu beijo a todos e a vida
continua sempre com a permissão do Pai.
André Rogério do Nascimento
Prezados irmãos!
Infelizmente a sua condição de encarnados os impossibilita de perceberem muitas
nuances sutis, mas se não se colocarem à disposição, nem as mais grotescas
serão percebidas.
O país está passando por
fracos e fortes ajustes, uns no campo social, outros no tecnológico/científico
e no moral também.
É necessário que todos se
unam para que a Pátria do Evangelho seja o lugar fértil de ideias e pleno de
diversidade. A espiritualidade designada para essa tarefa acompanha e orienta
essa preparação. Está a postos, preocupada com a insistência de alguns, mas
confiantes na possibilidade de evolução e de ganhar um salto expressivo. Porém,
para que isso se realize de forma harmoniosa é necessário que os irmãos
esqueçam as suas pendencias, abram mão do ego, optem por desejar o melhor para
o coletivo.
Um capítulo dessa história
já acabou e outro se inicia. Seu título é “ O que eu posso fazer para melhorar
a humanidade”. Parece um projeto gigantesco para ti? Mas não é. A humanidade é
você, é seu vizinho, é seu parente e são todas as comunidades e sociedade que
compartilham esse planeta, nesse momento.
E o que fazer para
melhorar a vida de cada um? Fazendo por eles o que gostaríamos que fizessem
conosco.
Unam-se em oração, em
desejo sincero de que toda e qualquer decisão seja para que a Terra evolua e
que seus habitantes evoluam junto.
É uma pena que não possam
ver o quanto são importantes as orações, os bons pensamentos, a boa ação, par
ao campo energético do planeta. Ao mesmo tempo em que a cada torcida contra;
cada deslize da fé ou cada segundo de desespero ou descrença, a Terra sofre
solavancos que alteram as energias revitalizantes.
Então, irmãos,
doutrinem-se na evolução, na correção dos próprios atos e pensamentos. Desejem
o sucesso para todos e orem para que cada pensamento negativo seja substituído
por uma vontade de fazer o correto.
Aos poucos é possível
corrigir e reorganizar a proteção da Terra. Unidos poderemos corrigir,
organizar e melhorar a convivência na Terra.
Escolhe o melhor para ti
Vives uma vida de escolhas
difíceis. O mundo acena infinitas possibilidades de realização para desejos que
acalentas há tanto tempo.
O progresso estimula os
objetivos mais distantes pois parece tudo saber e conseguir.
Os meios de comunicação se expandem e aperfeiçoam
a cada segundo, tecendo redes de amizade por todo mundo, sem que te arredes do
lar.
A tecnologia acena cada
vez com mais novidades que sequer poderias supor existir algum dia.
A cultura rompe barreiras
e avança resoluta parecendo capaz de desvendar todos os mistérios.
O consumo, antes dote das
classes mais abastadas, se faz para todos, tornando necessidade o que
anteriormente era supérfluo.
Sondas espaciais de alta
precisão falam à Terra todos os dias, das belezas do cosmos infinito, atestando
a grandiosidade de Deus.
Os abismos do mar já não
guardam tantos mistérios, pois a ciência está desmistificando o desconhecido.
As doenças vão sendo
vencidas através das fórmulas efetivadas pelas pesquisas bem-sucedidas de
cientistas consagrados.
Mas, e dentro de ti? No
mundo de ti mesmo, o quanto conheces?
Tuas dores morais não têm
ainda suas causas conhecidas, muito menos tratamento estabelecido.
Sentes-te tantas vezes
sufocado pela mesma tecnologia que abarrota a existência de novidades, sem ser
capaz de secar uma única lágrima.
Embora tenhas
infinitamente mais amigos, talvez recebas menos abraços e te encontres mais
solitário.
Já paraste a avaliar o
preço de tanto conforto ao dispor do teu corpo, sem, no entanto, saciar a sede
de amor e paz de tua própria alma?
Crês mesmo que valha a
pena viajar tanto para fora, atender a tantas solicitações, receber
certificados de excelência intelectual e profissional e ter medo de estar a sós
contigo?
Vives num meio que exerce
constantes pressões sobre ti, mas não deves ceder a ponto de esqueceres quem
és.
Jamais poderás esquecer
que, aparentemente, sendo apenas mais um sobre a Terra, para Deus tu és um
espírito especial, sem cópia, com riqueza de detalhes incomparáveis a demarcar
tua alma.
Que te encontras de
passagem sobre a Terra, aonde vieste para expandir e aperfeiçoar o amor acima
de tudo.
Aproveita bem o que a vida
pode te oferecer, mas não te esqueças de amar.
Amar sempre e cada vez
mais, até conseguires fazê-lo aos outros na mesma intensidade com que te amas.
Somente assim, teu caminho
será de luz e, ao deixaras a Terra, partirás pleno de ter vivido com a sabedoria
de quem soube aproveitar tudo o que a vida no entanto, atar a alma a nada do
que brevemente possuíste, porque dentro de ti o amor lembrava a cada instante
que teu destino é a imensidão do amor.
(Mensagem de Maria do rosário del Pilar, no livro
A conquista da felicidade de Eulália Bueno)
Olá, irmãos, me mudei há pouco tempo para Rio das Ostras, já em época de Corona vírus,e fui hoje à casa espírita Suave Caminho, que obviamente, encontrei fechada, mas oportunamente cuidada pela Natali, que me entregou o cartão e o panfleto da Casa, onde tinha o endereço on-line, gostaria muito de saber sobre as próximas palestras, inclusive sobre aquela da CEERJ, não sei como acessar, também queria saber se todas as palestras são pelo Instagram, fico muito feliz por ter encontrado um lugar como esse aqui em Rio das Ostras, OBRIGADA DESDE JÁ !!! 😊💗💙🌟
ResponderExcluirOlá, acabei de colocar um comentário, mas esqueci de me identificar, meu nome é Liana e moro na Rua Bom Jardim, aqui em Mariléa, não sei mexer muito bem na Internet, meu email é limoema2@gmail.com, gostaria muito de entrar em contato com vocês, OBRIGADA !!! 🌟💙💗
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