sábado, 30 de setembro de 2017

Ano I – Rio das Ostras – Edição Outubro 2017

Editorial

Quando Compreenderes

Quando compreenderes que deves a ti mesmo a conquista da paz, nada mais te deterá os passos na senda do bem. Quando compreenderes que és o artífice de tua felicidade, nada mais conseguirá impedir-te de trabalhar por ela. Quando compreenderes que a tua alegria depende exclusivamente de ti, nada mais te induzirá ao desalento. Quando compreenderes que a tua vida é o resultado de tuas atitudes, nada mais te desviará do cumprimento do dever. Quando compreenderes, enfim, que a colheita de hoje corresponde exatamente à semeadura de ontem, nada mais lamentarás a não ser a tua própria falta de discernimento no instante de escolher a semente que, deliberadamente, lançastes ao solo da vida.

(André Luiz, do livro Páginas de fé, de Francisco Candido Xavier)


Afinidade
  
O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.
 Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.
 Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
 O homem poderá estender muito longe o raio de suas próprias realizações, na ordem material do mundo, mas, sem a energia mental na base de suas manifestações, efetivamente nada conseguirá.
Sem os raios vivos e diferenciados dessa força, os valores evolutivos dormiriam latentes, em todas as direções.
A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir.
 Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente.
De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.  
Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.
Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que cercam.  
Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis.
Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização.  
Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros, encarnados e desencarnados.  
Conversações alimentam conversações.
Pensamentos ampliam pensamentos.
Demoramo-nos com que se afina conosco.
 Falamos sempre ou sempre agimos pelo grupo de espíritos a que nos ligamos.
 Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto quanto a fonte está comandada pela nascente.
 Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.
 Daí, o imperativo de nossa constante renovação para o bem infinito.
 Trabalhar incessantemente é dever.
 Servir é elevar-se.
 Aprender é conquistar novos horizontes.
 Amar é engrandecer-se.
 Trabalhando e servindo, aprendendo e amando, a nossa vida íntima se ilumina e se aperfeiçoa, entrando gradativamente em contato com os grandes gênios da imortalidade gloriosa.


A família e a opção religiosa

As religiões devem unir pessoas. Quando ela estiver entre dois seres humanos, separando-os, deve dar lugar ao respeito de parte a parte e ao amor incondicional.
Quem ama deve libertar-se da exigência em querer fazer do outro uma cópia de si mesmo.
As religiões são criações humanas sob inspiração divina. A parte humana ainda contém a sombra coletiva do mal e a parte divina nos insere na dimensão do amor universal.
Quando a família se encontra unida na mesma opção e ação religiosas, Deus é cultuado no coração de cada um de seus membros.[...]
Os pais não devem transferir a responsabilidade quanto à educação religiosa para a escola, para o templo ou para os grupos sociais de que seus filhos fazem parte, salvo em assuntos cujos valores básicos já estejam sendo ou tenham sido assimilados por eles. Aqueles que se decidiram por constituir uma família devem entender que há desafios nesta que não podem ser transferidos para a sociedade. Compete aos pais proporcionar os meios adequados para que seus filhos encontrem condições de viver em sociedade a partir de valores morais elevados. [...]
Os pais devem compreender que a melhor forma de educar seus filhos é através do exemplo, do carinho e do amor que lhes dediquem. A religião que eles pretendam passar para seus filhos deve conter esses princípios em sua prática.
A religião pessoal não está escrita em nenhum lugar do mundo. Ela deverá ser colocada no coração e na prática diária do ser humano. Não deve conter códigos rígidos nem princípios que não possam conter a humildade e o amor ao próximo.
[...]Psicologicamente ela deve servir como âncora na qual se possa garantir a vida. Essa âncora será o último recurso quando o espírito se encontre em seu limite máximo de sofrimento. Porém, ela também funcionará nos momentos de alegria e de felicidade.
Hoje a religião deve libertar sem culpar; deve ensinar sem impor; deve educar com amor, visando a felicidade do Espírito.
(Do livro Evangelho e Família de Adenáuer Novaes)




Psicografia recebida em 20/09/2017 pela médium Fernanda

O amor, tão difundido por Jesus é o maior remédio para todas as dores desta humanidade.
O amor, restaura as forças que durante a reencarnação vão se exaurindo. Só ele pode permanecer dentro de nós.
O amor nos renova a paz interior, nos refaz a saúde física e mental.
O amor nos aproxima da espiritualidade benfazeja e nos leva à razão do bem e do mal, sempre nos mostrando a verdade.
O amor é o princípio e o fim de tudo, foi assim que Deus desejou e nós, seus filhos, devemos entender as suas leis, e aprendermos a amar o próximo e a nós mesmos, para que tenhamos em nosso livre arbítrio soluções adequadas a nossa jornada.
Amigos, o amor é recomendado em todas as situações aonde haja dor ou alegria. Vamos conjugar esse verbo em todos os tempos e poderemos realmente entender o amor que Jesus quis que aprendêssemos.
Vamos amar, para que as luzes do infinito abençoado por Deus nos abracem.
Um irmão da Casa.







sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ano I – Rio das Ostras – Edição Setembro 2017

Editorial

 A sombra nos olhos físicos pode ser angustiosa provação, mas, a cegueira real é aquela que envolve o coração e a mente, na noite da rebeldia ou da ignorância. 
 É por isso que encontramos, no mundo, cegos de todos os matizes ... 
 Cegos cristalizados na usura, que nada enxergam, além do pobre tesouro amoedado, em que mergulham as mãos ávidas. 
 Cegos detidos no egoísmo destruidor, que nada vêm senão os caprichos em que se movimentam. 
 Cegos encarcerados no orgulho, supondo-se as únicas criaturas louváveis do Universo. 
 Cegos algemados à viciação, em que apagam a luz da própria consciência. 
 Cegos agrilhoados à preguiça, que somente enxergam as suas conveniências individuais, invariavelmente dispostos a vampirizar os semelhantes, à custa de queixas e lamentações. 
 Cegos atados à tristeza nociva, que menosprezam a graça do sol e as riquezas da vida, sustentando-se na imobilidade espiritual da revolta ou do desespero, olvidando que a vida é trabalho e renovação. 
 Cegos confiados ao abismo da descrença, que nada observam senão os espinhos de sarcasmo e negação, que lhes vicejam no íntimo ... 
 Para todos esses cegos que cruzam diariamente nossos passos elevemos ao Alto as nossas preces de auxílio, rogando ao Senhor nos mantenha acordados para as próprias responsabilidades, com a suficiente visão para o desempenho dos nossos deveres, ainda que esse despertamento nos visite, a cada hora, pela bênção edificante da dificuldade ou da dor.   

(Mensagem de Emannuel do livro Construção Do Amor, de   Francisco C. Xavier)


Ao teu alcance
  
Seja qual for o problema que te perturbe, procure manter a serenidade. Ninguém age com acerto se não aprende a pacificar as próprias emoções.
Não te precipites nas decisões que devas tomar. Reflete que a Natureza prossegue, imperturbável, cumprindo os ciclos que lhe assinalam a trajetória. Contempla à noite o Céu recamado de estrelas e, silenciando os conflitos do teu mundo interior, sintoniza com a mensagem de paz que te alcança de todas as direções.
Nada pode empanar o brilho da Verdade, assim como nada consegue deter a marcha natural dos acontecimentos. Viver é um aprendizado constante.
Unge-te de humildade para que o personalismo não te faça crer infalível, mas revista-te de coragem para que o desalento não te iniba a capacidade criadora. Auxilia sempre, porquanto o bem é a melhor terapia do espírito.
Alija do coração qualquer sentimento de mágoa e nada faças que te ocasione remorso. Não permitas que a trama sutil da descrença te induza ao desequilíbrio, arremessando-te à vala do infortúnio.
A maior conquista do homem sobre a Terra é a de sua iluminação espiritual. Trazes o universo contigo e por isso mesmo, onde estiveres a felicidade estará ao seu alcance.

Não julgues a ninguém, esforçando-te por compreender mesmo àqueles que te façam sofrer. Lembra-te de que o Amor pode tudo em todos e nunca deixes de amar o próximo como a ti mesmo.
(Mensagem de Pastorino, do Livro Páginas de Fé, psicografado por Chico Xavier e Carlos A. Bacelli)



Leis e Justiça Divinas

Léon Denis, nos livros Depois da Morte e O problema do ser, do destino e da dor, corroborou os princípios da Lei e Justiça Divina, alertando-nos sobre a responsabilidade de cada espírito.
Devemos desenvolver o senso moral e dilatar a nossa reponsabilidade diante da vida; estar conscientes de que, depois de cada existência terrena, a alma ceifa e recolhe, em seu corpo fluídico, o resultado das experiências e dos progressos, os frutos da existência decorrida. Por isso, deve agir de forma justa para colher a felicidade com o que semeou.
Léon Denis esclareceu ainda que cada pensamento, vontade e ação da alma repercute em seu invólucro fluídico (perispírito), colhendo assim, exatamente, o que semeou.
O perispírito, por sua natureza etérea, vai se tornando, com a prática do bem, sutil, radiante, aberto às mais altas percepções e às sensações mais elevadas da vida do Espaço. Assim ele se torna, cada vez mais, capaz de vibrar harmonicamente com os Espíritos elevados e de participar das alegrias e impressões das esferas superiores do mundo espiritual e do infinito.
Cada ato generoso, gesto de sacrifício, pensamento altruísta, estado moral elevado, impulso de solidariedade e exteriorização de amor iluminam a alma e o perispírito, dando-lhes um poder de radiação mais intenso.
Já para as almas que praticaram o mal, o seu perispírito adquire uma forma grosseira e opaca. Cada pensamento ruim, ato violento ou criminoso e hábito pernicioso condensam e entenebrecem o perispírito, carregando-o de fluidos grosseiros. Dessa forma, elas ficam acorrentadas à Terra por sua própria materialidade e condenadas a ficar encerradas nas baixas regiões do mundo espiritual.
Mas, por imposição das leis que regem a reencarnação, as almas voltam ao mesmo plano físico para reparar o mal que fizeram nesse mesmo plano. Passam por provas, melhoram o emprego das faculdades intelectuais, aprimoram as qualidades morais, resgatam dívidas, se purificam, se aperfeiçoam e se elevam.
Portanto, perante a Justiça Divina de Deus, não há eleitos ou réprobos. Há a sanção para todos os deveres e as compensações para todas as dores.
Nesse contexto grandioso e justo, os Espíritos são senhores e autores de seus próprios destinos. Logo, devemos estar conscientes de que agindo sempre de modo amoroso e sábio, e trabalhando para as conquistas intelectuais e morais elevadas, as consequências serão o bem-estar e a felicidade, na vida presente e na vida futura.
(Do livro O homem que mudou a história, de Geziel Andrade)













Psicografia recebida em 13/06/2017 pela médium Cláudia Araújo

Fraternidade, irmãos!
Fraternidade entre irmãos da família de Deus, todos criados por Deus. Eis uma benção imensurável.
Em momento tão conturbado da civilização terrena, usem de fraternidade, irmãos, uns com os outros.
A fraternidade torna amorosa a nossa visão das coisas e das pessoas. Com as “lentes” da fraternidade, esquecemos a espada e lançamos mão da suave brisa do afeto e da compreensão.
Sempre que escolhemos agir com fraternidade, tudo se realiza de forma mais afável, em harmonia com as Leis de Deus.
Lembram o maior mandamento?
“Amar a Deus de todo o seu coração, entendimento, de toda sua alma”.
Lembram o segundo maior mandamento?
“Amar ao próximo como a si mesmo”.
Amor é o roteiro seguro. E é o amor que inspira a atitude fraterna.
Fraternidade, irmãos, uns com os outros.
Não mais a maledicência, mas a palavra fraterna.
Não mais o mal julgamento, mas a compreensão fraterna.
Não mais o pensamento maldoso, mas o pensamento amoroso.
Não mais o melindre, mas a iniciativa fraterna do bom entendimento.
Não mais a mágoa, mas a benção da reconciliação.
Não mais a promessa, mas a firme atitude de amar.
Não mais as desculpas, mas a realização do bem que conhecem.
Fraternidade, irmãos, uns com os outros.
Na família, para que os laços e o compromisso assumindo se concretizem em dádivas de luz para cada membro.
Na sociedade, para que o amparo mútuo seja como bússola a guiar por caminho seguro de prosperidade.
No trabalho, para que os planejamentos alcancem as metas do progresso para todos.
No templo de sua fé, para que as orações pautadas na reforma sincera, não só de palavras, possam se harmonizar com as verdadeiras atitudes de fé a consolar, esclarecer e renovar as almas irmãs, pelo exemplo.
Fraternidade, irmãos, consigo mesmos.
Fraternidade, irmãos, uns com os outros.
Luz e paz!
Sion