sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ano I – Rio das Ostras – Edição Setembro 2017

Editorial

 A sombra nos olhos físicos pode ser angustiosa provação, mas, a cegueira real é aquela que envolve o coração e a mente, na noite da rebeldia ou da ignorância. 
 É por isso que encontramos, no mundo, cegos de todos os matizes ... 
 Cegos cristalizados na usura, que nada enxergam, além do pobre tesouro amoedado, em que mergulham as mãos ávidas. 
 Cegos detidos no egoísmo destruidor, que nada vêm senão os caprichos em que se movimentam. 
 Cegos encarcerados no orgulho, supondo-se as únicas criaturas louváveis do Universo. 
 Cegos algemados à viciação, em que apagam a luz da própria consciência. 
 Cegos agrilhoados à preguiça, que somente enxergam as suas conveniências individuais, invariavelmente dispostos a vampirizar os semelhantes, à custa de queixas e lamentações. 
 Cegos atados à tristeza nociva, que menosprezam a graça do sol e as riquezas da vida, sustentando-se na imobilidade espiritual da revolta ou do desespero, olvidando que a vida é trabalho e renovação. 
 Cegos confiados ao abismo da descrença, que nada observam senão os espinhos de sarcasmo e negação, que lhes vicejam no íntimo ... 
 Para todos esses cegos que cruzam diariamente nossos passos elevemos ao Alto as nossas preces de auxílio, rogando ao Senhor nos mantenha acordados para as próprias responsabilidades, com a suficiente visão para o desempenho dos nossos deveres, ainda que esse despertamento nos visite, a cada hora, pela bênção edificante da dificuldade ou da dor.   

(Mensagem de Emannuel do livro Construção Do Amor, de   Francisco C. Xavier)


Ao teu alcance
  
Seja qual for o problema que te perturbe, procure manter a serenidade. Ninguém age com acerto se não aprende a pacificar as próprias emoções.
Não te precipites nas decisões que devas tomar. Reflete que a Natureza prossegue, imperturbável, cumprindo os ciclos que lhe assinalam a trajetória. Contempla à noite o Céu recamado de estrelas e, silenciando os conflitos do teu mundo interior, sintoniza com a mensagem de paz que te alcança de todas as direções.
Nada pode empanar o brilho da Verdade, assim como nada consegue deter a marcha natural dos acontecimentos. Viver é um aprendizado constante.
Unge-te de humildade para que o personalismo não te faça crer infalível, mas revista-te de coragem para que o desalento não te iniba a capacidade criadora. Auxilia sempre, porquanto o bem é a melhor terapia do espírito.
Alija do coração qualquer sentimento de mágoa e nada faças que te ocasione remorso. Não permitas que a trama sutil da descrença te induza ao desequilíbrio, arremessando-te à vala do infortúnio.
A maior conquista do homem sobre a Terra é a de sua iluminação espiritual. Trazes o universo contigo e por isso mesmo, onde estiveres a felicidade estará ao seu alcance.

Não julgues a ninguém, esforçando-te por compreender mesmo àqueles que te façam sofrer. Lembra-te de que o Amor pode tudo em todos e nunca deixes de amar o próximo como a ti mesmo.
(Mensagem de Pastorino, do Livro Páginas de Fé, psicografado por Chico Xavier e Carlos A. Bacelli)



Leis e Justiça Divinas

Léon Denis, nos livros Depois da Morte e O problema do ser, do destino e da dor, corroborou os princípios da Lei e Justiça Divina, alertando-nos sobre a responsabilidade de cada espírito.
Devemos desenvolver o senso moral e dilatar a nossa reponsabilidade diante da vida; estar conscientes de que, depois de cada existência terrena, a alma ceifa e recolhe, em seu corpo fluídico, o resultado das experiências e dos progressos, os frutos da existência decorrida. Por isso, deve agir de forma justa para colher a felicidade com o que semeou.
Léon Denis esclareceu ainda que cada pensamento, vontade e ação da alma repercute em seu invólucro fluídico (perispírito), colhendo assim, exatamente, o que semeou.
O perispírito, por sua natureza etérea, vai se tornando, com a prática do bem, sutil, radiante, aberto às mais altas percepções e às sensações mais elevadas da vida do Espaço. Assim ele se torna, cada vez mais, capaz de vibrar harmonicamente com os Espíritos elevados e de participar das alegrias e impressões das esferas superiores do mundo espiritual e do infinito.
Cada ato generoso, gesto de sacrifício, pensamento altruísta, estado moral elevado, impulso de solidariedade e exteriorização de amor iluminam a alma e o perispírito, dando-lhes um poder de radiação mais intenso.
Já para as almas que praticaram o mal, o seu perispírito adquire uma forma grosseira e opaca. Cada pensamento ruim, ato violento ou criminoso e hábito pernicioso condensam e entenebrecem o perispírito, carregando-o de fluidos grosseiros. Dessa forma, elas ficam acorrentadas à Terra por sua própria materialidade e condenadas a ficar encerradas nas baixas regiões do mundo espiritual.
Mas, por imposição das leis que regem a reencarnação, as almas voltam ao mesmo plano físico para reparar o mal que fizeram nesse mesmo plano. Passam por provas, melhoram o emprego das faculdades intelectuais, aprimoram as qualidades morais, resgatam dívidas, se purificam, se aperfeiçoam e se elevam.
Portanto, perante a Justiça Divina de Deus, não há eleitos ou réprobos. Há a sanção para todos os deveres e as compensações para todas as dores.
Nesse contexto grandioso e justo, os Espíritos são senhores e autores de seus próprios destinos. Logo, devemos estar conscientes de que agindo sempre de modo amoroso e sábio, e trabalhando para as conquistas intelectuais e morais elevadas, as consequências serão o bem-estar e a felicidade, na vida presente e na vida futura.
(Do livro O homem que mudou a história, de Geziel Andrade)













Psicografia recebida em 13/06/2017 pela médium Cláudia Araújo

Fraternidade, irmãos!
Fraternidade entre irmãos da família de Deus, todos criados por Deus. Eis uma benção imensurável.
Em momento tão conturbado da civilização terrena, usem de fraternidade, irmãos, uns com os outros.
A fraternidade torna amorosa a nossa visão das coisas e das pessoas. Com as “lentes” da fraternidade, esquecemos a espada e lançamos mão da suave brisa do afeto e da compreensão.
Sempre que escolhemos agir com fraternidade, tudo se realiza de forma mais afável, em harmonia com as Leis de Deus.
Lembram o maior mandamento?
“Amar a Deus de todo o seu coração, entendimento, de toda sua alma”.
Lembram o segundo maior mandamento?
“Amar ao próximo como a si mesmo”.
Amor é o roteiro seguro. E é o amor que inspira a atitude fraterna.
Fraternidade, irmãos, uns com os outros.
Não mais a maledicência, mas a palavra fraterna.
Não mais o mal julgamento, mas a compreensão fraterna.
Não mais o pensamento maldoso, mas o pensamento amoroso.
Não mais o melindre, mas a iniciativa fraterna do bom entendimento.
Não mais a mágoa, mas a benção da reconciliação.
Não mais a promessa, mas a firme atitude de amar.
Não mais as desculpas, mas a realização do bem que conhecem.
Fraternidade, irmãos, uns com os outros.
Na família, para que os laços e o compromisso assumindo se concretizem em dádivas de luz para cada membro.
Na sociedade, para que o amparo mútuo seja como bússola a guiar por caminho seguro de prosperidade.
No trabalho, para que os planejamentos alcancem as metas do progresso para todos.
No templo de sua fé, para que as orações pautadas na reforma sincera, não só de palavras, possam se harmonizar com as verdadeiras atitudes de fé a consolar, esclarecer e renovar as almas irmãs, pelo exemplo.
Fraternidade, irmãos, consigo mesmos.
Fraternidade, irmãos, uns com os outros.
Luz e paz!
Sion


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