quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Ano 1 – Rio das Ostras – Edição Fevereiro 2017

Editorial

Com o objetivo de levarmos em frente a divulgação da Doutrina Espírita e nos mantermos próximos dos irmãos que buscam conhecimento trazemos agora, em formato digital, a nova edição do nosso Boletim Informativo da Casa Espírita Suave Caminho, O Farol.
É com muito carinho, cuidado e seriedade que preparamos esse trabalho, pautado nos valores da codificação Kardequiana, para que os visitantes que aqui acessem se mantenham informados sobre os eventos, as programações e as reflexões que a doutrina nos oferece.
E assim apresentamos a todos um pouco da nossa casa:

“ESTATUTO DA CASA ESPÍRITA SUAVE CAMINHO
(5ª ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA)

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, FINS, SEDE E OBJETIVOS

Art. 1º. A Casa Espírita Suave Caminho, inscrita no CNPJ sob o nº 30.415.319/0001-49, neste Estatuto designada “Casa Espírita”, é uma organização religiosa, de utilidade pública municipal conforme Lei Municipal nº 0513 de 20 de dezembro de 2000, com personalidade jurídica de direito privado e prazo de duração indeterminado e sede no Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Rio das Ostras, na Rua Miracema, nº 185, Jardim Mariléa e reger-se-á pelo presente Estatuto, pelo Regimento Interno aprovado pela Diretoria Executiva e demais normas aplicáveis, em especial o artigo 44, inciso IV, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e tem por objeto e fins:

I – o estudo, a prática e a difusão do Espiritismo em todos os seus aspectos, com base nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita;

II – a prática da caridade espiritual, moral e material por todos os meios ao seu alcance, dentro dos princípios da Doutrina Espírita, desenvolvendo, para tanto, atividades nas áreas assistencial, cultural, beneficente e filantrópica;

III – a união solidária das sociedades espíritas e a unificação do movimento espírita.

Parágrafo único – Os objetivos e finalidades da Casa Espírita fundamentam-se na Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec e nas obras que, seguindo seus princípios e diretrizes, lhe são complementares e subsidiárias. ”

Sejam bem-vindos!




Lições de amor

Renasceste sob o imperativo do amor para que tua alma, sentindo-se acolhida por braços seguros, pudesse encontrar ânimo e força para caminhar.
Os laços familiares não são constituídos pelo acaso, mas seguem as leis universais de sintonia, situando na consanguinidade espíritos com semelhantes necessidades.
Ama aqueles seguem contigo procurando entende-los tanto quanto tu necessitas desse entendimento.
Lembra que cada um luta intimamente com as suas deficiências e que jamais conseguirás vencer se não aprenderes a seguir junto.
Não dispenses a atitude de carinho diária, porque nunca é demais falar ou demonstrar amor.
O amor é a força maior, capaz de impulsionar o mundo a superar as diferenças, para que novos dias de paz possam ser vivenciados.
Procura seguir junto aos que te foram destinados por bênçãos do caminho, nas figuras de pais, mães, irmãos, cônjuges e filhos, compreendendo-os, aceitando-os e amando-os no limite de tuas energias.
Nenhum deles está junto de ti para ter reavivadas as feridas de outrora ou para serem martirizadas pelo desamor, pois tu também, com certeza, procedes dos sítios onde ombreaste com eles, gerando pendencias morais que não podem ser esquecidas ou, mesmo sem ter convivido com eles, praticaste delitos semelhantes aos que eles próprios efetivaram, necessitando, todos, de uma chance ímpar de recuperação, que somente o amor pode oferecer.
O lar é o primeiro refúgio do espírito em sua reentrada na reencarnação e por mais que te distancies dele pelo imperativo das responsabilidades que naturalmente surgirão, jamais poderás seguir sem ter esse porto seguro para onde retornar nos instantes de precisão.
É nele que sempre encontrarás guarida para o refazimento ante todo o cansaço, onde poderás recuperar o ânimo e a esperança e encontrar ombros seguros a aguardar a cada dia para consolar as lágrimas de desilusão que cultivaste no convívio estranho.
Não desprezes a oportunidade de aprendizado que a misericórdia de Deus oferece, pois junto aos familiares poderás crescer nas virtudes incomparáveis da alma, todas as vezes que fores chamado a compreender, perdoar e amparar aqueles que seguem contigo tão intimamente.
Ninguém há que possa desprezar essa magnifica porta para a reencarnação, oficina onde ferramentas específicas aguardam o momento de modelar o caráter de cada um, oferecendo a chance de se tornar alguém muito melhor. Preza a família, pois não podes dispensar-lhe a interferência na tua transformação moral.
Muito mais do que laços consanguíneos, os familiares devem ser laços de amor, fortes o suficiente para auxiliar a diluir as mágoas do passado e forjar na esperança do hoje as luzes de um novo amanhã.
(Fonte: Livro A conquista da felicidade de Eulália Bueno - Mensagem de Maria do Rosário Del Bueno)


Para Refletir

Ao nos referirmos às Leis Naturais ou Divinas, em primeiro lugar, é preciso que nos posicionemos sobre a ideia que temos de Deus. É a partir daí que teremos melhores condições de interpretação, já que o nosso comportamento e atitudes são influenciados pela imagem que fazemos d’Ele. Podemos garantir, no entanto, que a visão que temos da divindade é ‘do tamanho da nossa evolução espiritual’. Dependendo do estágio evolutivo e da cultura de cada povo, tem-se a forma como Ele é imaginado e Sua influência sobre a vida das criaturas. Assim para a tradição bíblica, “Deus criou o homem a sua imagem e semelhança”. No entanto, todo conceito e atributos que fazem d’Ele são sempre humanos, pois, na verdade, ao longo dos milênios, “o homem criou Deus à sua imagem e semelhança”.
Vários fatores influenciam para que o conceito de Deus esteja relacionado à maturidade espiritual, construída desde os tempos imemoriais. Além do aspecto individual, essa ideia de Deus é relativa ao grau intelectual dos povos e de seus legisladores, razão pela qual foi surgindo, gradativamente, o regramento de conduta ética e moral, que retrata, em cada época, o progresso espiritual da humanidade. Com o despertar desta percepção, mais nítida, muitos filósofos passaram pela História como ateus, por pensarem Deus de forma diferente.
As religiões cristãs, de modo geral, imaginam Deus através de uma interpretação contaminada por anseios humanos; um ser pessoal, em que o homem é a projeção de Sua imagem e semelhança. Quando pensamos, criamos imagens, e a figura de Deus não poderia ser diferente. A imagem projetada pelas criaturas vem da influência ostensiva dos credos religiosos.
Interpretando Deus ancorados, em primeiro lugar, na questão nº 1, de O Livro dos Espíritos, em que os interlocutores invisíveis de Kardec, ao serem questionados sobre “O que é Deus”, responderam, de forma clara: “Deus é inteligência suprema e causa primária de todas as coisas”, pode-se excluir das reflexões, por questão de lógica e de bom senso, a visão de um Deus materializado.
Assim, ressaltando a afirmativa dos Espíritos Superiores de que existe uma Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas, e concluindo que esta é a Essência do Universo, pode-se afirmar que estamos na Essência, mas ela é maior que nós. E é nesta ótica que está inserida a expressão de Jesus: Eu estou no Pai (Leis do Universo) e o Pai está em mim.
(Fonte de inspiração: Livro Leis de Deus Eternas e Imutáveis de José Lázaro Boberg – Introdução)





2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Parabéns à CESC pela inciativa da publicação do informativo. Com certeza irá contribuir bastante na divulgação da doutrina.

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