sábado, 30 de junho de 2018

Ano II - Rio das Ostras - Edição Julho 2018


Editorial

A vida... Como és bela.
Tudo que uma pessoa pode querer de presente é uma vida. Ela é como um brinquedo de natal, esperado por meses, e quando chega ficamos radiantes, cheios de planos, brincadeiras novas e diferentes. Mas com o tempo o brinquedo novo vai perdendo a graça, nosso interesse se vira para outros lados, outras opções e perdemos o viço, a coragem.
Quanta perda de oportunidades.
Quando voltamos para o lado de cá, vemos nossa vida na terra como uma grande perda de oportunidade de amar, brincar, cuidar e perdoar.
É o mesmo sentimento ao vermos o querido brinquedo desbotado, jogado no canto da casa Desbotado como nossos cabelos, nosso olhar... Tudo perdeu o brilho e está com os dias contados. O brinquedo vai para o lixo e nós voltamos para a casa espiritual.
E aqui, vendo as passagens da vida, percebemos quantas oportunidades perdidas, da mesma forma que podíamos lavar, lustrar ou pintar o brinquedo para reaproveita-lo, reconhecemos que podíamos ter consertado muitos erros, desfeito muitos equívocos e salvado muitas amizades e amores.
Meus irmãos, vocês têm em mãos a maior ferramenta para consertar o brinquedo que tanto desejaram, a vida corpórea. Trate-a com respeito, e responsabilidade com o corpo, pois são bênçãos de Deus, para que possamos corrigir, ajudar e crescer juntos.
Tenham uma vida abençoada.
Abençoe a vida recebida.
(Psicografia recebida em 06/06/2018 pela médium Luciana)





Jesus e o Evangelho – À luz da psicologia profunda

Jesus é o mais notável Ser da História da Humanidade. A Sua vida e a Sua obra são as mais comentadas e discutidas dentre todas as que já passaram pela cultura e pela civilização através dos tempos.
Não obstante, muito ainda se pode dizer e examinar em torno d´Ele e da Sua mensagem. Sob qualquer aspecto considerado, o Seu Testamento – O Evangelho – é o mais belo poema de esperanças e consolações de que se tem notícia. Concomitantemente, é precioso tratado de psicologia contemporânea para os incontáveis males que afligem a criatura e a Humanidade.
Vivendo numa época em que predominava a ignorância em forma de sombra individual e coletiva, qual ocorre também nesses dias, embora em menor escala, Jesus cindiu o lado escuro da sociedade e das criaturas, iluminando as consciências com a proposta de libertação pelo conhecimento da Verdade e integração nos postulados soberanos do amor.
Incompreendido, assediado pela astúcia e perversidade, perseguido tenazmente, jamais se deixou atemorizar ou desviar-se do objetivo pelo qual viera, conseguindo perturbar a astúcia dos adversários inclementes em respostas sábias e lúcidas calcadas no reino de Deus, cujas fronteiras se ampliavam albergando todos os seres humanos sedentos de justiça, esfaimados de paz, carentes de amor.
... E nunca foi ultrapassado. Superior às conjunturas que defrontava pelo caminho e incólume às tentações do carreiro humano, por havê-las superado anteriormente, apequenou-se sem diminuir a própria grandeza, misturando-se ao poviléu (ralé), e destacando-se dele pelos atributos da Sua Realidade espiritual.
... Mas não se permitiu impedir o holocausto para o qual viera, nem o padecimento de muitas aflições que se impusera, para ensinar elevação espiritual e moral, desprendimento e abnegação àqueles que O quisessem seguir.
Jamais a Humanidade voltaria a viver dias como aqueles em que Ele esteve com as criaturas, sofrendo com elas e amando-as, ajudando-as e entendendo-as, ao tempo em que tomava exemplos da Natureza e na sua pauta incomparável cantava a melodia extraordinária da Boa Nova.
E ainda hoje a Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que sofrem, ou que aspiram pelos ideais de beleza e de felicidade, ou que anelam (anseiam) por melhores dias, emulando-os ao prosseguimento da tarefa e à auto superação, ambicionando a plenitude.

(Mensagem de Joanna de Ângelis, em Jesus e o Evangelho - À luz da psicologia profunda de Divaldo Franco)




Autoimagem e autoestima - Timidez
Algumas pessoas naturalmente se sentem inferiores. Tal sentimento nem sempre decorre de influências maternas ou paternas, tampouco vem de experiências traumáticas ou de exposição em alguma situação ao ridículo. Trazem na alma a marca da tristeza ou da falta de esperança. Desacreditam de si mesmas. Têm medo do novo e não creem que serão bem sucedidas no que fazem. Veem antecipadamente a derrota, atribuindo aos obstáculos valores superlativos. Muitas vezes se alegram quando encontram uma desculpa para não ir adiante no que pretendem realizar.
Sentem uma satisfação íntima quando um obstáculo surge, que possa servir de justificativa para sua derrota. Pode-se encontrar tais características em crianças ou em adolescentes, sem que se consiga que eles adquiram coragem para expressar o que sentem. Não conseguem ou não sabem admitir que têm aquelas características.
Costumam acreditar que são inferiores, socialmente, intelectualmente ou esteticamente, aos outros. Passam a se cobrar em comparação a uma imagem idealizada de si mesmos. Essa cobrança demonstra um grau de exigência pessoal maior do que podem corresponder. Muitas vezes, essa percepção equivocada de si mesmos é estimuladora da depressão.
A autoestima baixa produz a inveja, o ciúme e outros mecanismos de defesa que impedem a autopercepção. Alguns que assim se colocam diante da vida já vêm de encarnações nas quais tiveram suas expectativas de realização frustradas. São reincidentes no pessimismo. Necessitam de pequenas vitórias para adquirirem confiança em si mesmas. Precisam acreditar que são capazes de realizar alguma coisa de útil para suas vidas. Os pais devem estimulá-los quando alcancem pequenas vitórias do cotidiano. Um sucesso escolar, por exemplo, deve, por esse motivo, ser alvo de comemoração e valorização por parte dos pais.
É necessário entender o ritmo de cada ser para compreendê-lo e melhor ajudá-lo. A timidez será patológica quando associada a outros comportamentos que denotam a incapacidade para a socialização.
Quando uma criança demonstra evitar contato com outras e quando provocada continua a se retrair, é sinal de que os pais devem investigar os motivos que a levam a esse comportamento. Quando o adolescente é tímido e não tem amigos devem os pais verificar, com cautela, as causas e os fatores que interferem na sua atitude medrosa diante do mundo. Geralmente quando os pais tentam entrar no mundo do adolescente sem o devido cuidado, são tomados como invasores da privacidade deles.
A melhor tática é respeitar seu comportamento, aliar-se a eles, procurar sentir o que eles sentem, facilitar a transição da adolescência, aproximar-se solidariamente, dialogar sem cobranças, perceber o gosto preferencial, estimular as habilidades perceptíveis, buscar expor a própria vida tornando-os amigos, vendo-os como pessoas.
Nem sempre esses medos de relacionar-se são decorrentes de fatos concretos. São crianças medrosas porque já nascem assim. Trazem na personalidade o medo impregnado como se vivessem na iminência de serem atingidas por algo muito intenso. Em geral são melancólicas e reagem muito timidamente quando são provocadas. Preocupam os pais pela falta de iniciativa e de sentido próprio para viver.
Geralmente se dão bem nos estudos, mas não conseguem fazer do aprendizado escolar instrumento para o sucesso pessoal. Nem sempre conseguem se relacionar amorosamente em face do medo de não serem aceitas ou de não corresponder às exigências do outro. Merecem, desde a infância, estímulo especial para que não cheguem na vida adulta desestimuladas e passivas diante da Vida.
“Por que sois tímidos, homens de pequena fé?”
O Cristo nos alerta quanto à falta de confiança em nós mesmos e na pequena fé que muitas vezes nos acomete. Somos estimulados por ele à percepção da capacidade individual de realizar o que queremos como também aquilo que o mundo nos exige. Ele lança um desafio ao ser humano ao lhe questionar a timidez diante de obstáculos. Atinge o medo de correr risco, de errar. Pretende dizer que cada um de nós tem o potencial e a capacidade de aprender a fazer as coisas. Ninguém é destituído de inteligência e de criatividade diante de obstáculos a serem superados.
É preciso que aprendamos a correr riscos e a saber que os equívocos que cometemos quando fazemos as coisas nos levam ao aprendizado e aqueles que cometemos por não fazermos nada não proporcionam o conhecimento de uma nova maneira de fazer o que deveríamos. O ser humano geralmente tem pouca fé diante das coisas espirituais. Ele costuma achar que pode não ser como ele imagina. Não se arrisca a pensar da forma como sua intuição lhe manda. Quando o faz, descobre maravilhas que Deus reserva ao seu futuro.
(Mensagem do livro Evangelho e Família, de Adenàuer Novaes)



Psicografia recebida em 27/06/2018 pela médium Renata

Queridos irmãos,

O conhecimento é a chave para a felicidade. Não percamos tempo nos culpando por erros do passado. Isso não leva a nada útil, se não ao pesar e ao sofrimento.
Jesus nos disse, conhecereis a verdade e ela vos libertará. Busquemos conhecer o que realmente é importante na vida. Nosso verdadeiro propósito na Terra, que é escola, com todas as condições de nos ensinar aquilo que cada um precisa, na medida certa, nem mais, nem menos.
Ninguém recebe além do que pode compreender ou suportar. A menos que escolha buscar o caminho errado e coloque, como se diz, “o carro na frente dos bois”. E assim acarrete para si sofrimentos desnecessários.
Cumpramos as lições do evangelho, que tudo nos será dado na justa medida, pois o fardo com Jesus é bem mais leve do que supomos, basta crer.
A espiritualidade nos convida e recebe de braços abertos para o estudo e esclarecimentos, que encontraremos sempre que buscarmos com vontade e coração aberto.
Jesus disse que trouxe a paz e nos daria essa paz através Dele que é o caminho, a verdade e a vida.
Sigamos o Mestre com amor e encontraremos a felicidade.
A paz do Cristo esteja convosco hoje e sempre.
(Psicografia recebida em 27/06/2018 pela médium Renata)


  







2 comentários:

  1. Parabéns Renata pelo trabalho carinhoso com que você nos presenteia. Grata

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  2. Parabéns Renata pelo trabalho carinhoso com que você nos presenteia. Grata

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