sábado, 1 de setembro de 2018

Ano II - Rio das Ostras - Edição Setembro 2018

 Editorial


Aos amigos queridos

Onde andará a fé que tanto propagas?
Onde andará a confiança no Pai que tanto apregoas?
Vós precisareis muito da fé e da confiança que julgas possuir, pois os tempos presentes e os que se aproximam assim necessitarão. Agora já julgas que o mal está sem freios, e que Deus esqueceu do nosso planeta, imagina quando os resgates dolorosos se efetuarem. Nunca duvides da misericórdia divina, ela provê tudo e a todos.
Nosso equilíbrio interior deve ser mantido a custa de bons pensamentos, muita prece e a sintonia com espíritos elevados; a confiança nos desígnios do Pai também é fator importante na manutenção da tranquilidade e do equilíbrio interior.
Por mais negra que a situação lhe pareça, não se desequilibre, não esmoreça, faça uma prece a Jesus pedindo calma e força, que o consolo e a calma chegarão. Não se deixe envolver pelas energias pessimistas e de descrença que rondam por aí. O Pai está contigo em todos os momentos, através do teu anjo da guarda ou amigo espiritual para te guardar quando necessitares. Chame por ele, peça ajuda!
As pessoas adoecem fisicamente por se sentirem sozinhas e desesperançadas quando, na realidade, estão cercadas de amigos espirituais que não conseguem ajuda-las por elas estarem fora de sintonia no bem.
O mais rápido de se conectar na sintonia que favoreça o auxílio é a prece sentida e verdadeira. Quando essa conexão faz, a ajuda logo se verifica, nem que seja na forma de acalmar o coração para achar a melhor solução.
Nesses tempos atuais nossa força é a fé, nosso escudo contra todos os males é a confiança e a prece, e a nossa força é a coragem de seguir adiante sob a égide de Jesus, sem desanimar um só instante.
Que o Pai os abençoe e guarde sempre! Saudades fraternais!
Um irmão do trabalho.
(Psicografia recebida pela médium Priscila em 05/07/2018)












Agastamento

Muitas circunstancias do cotidiano como irritações com o que nos contrariam, perturbações quando não aceitam nossas propostas, ... aflições quando chegam os problemas e “outras manifestações de distonia emocional que se expressam amiúde, ferindo nossos sentimentos e fazendo-nos agasalhar desnecessários agastamentos.”
“O agastamento é um estado doentio que conduz à cólera, terminando por engendrar patologias de ódio, que produzem enfermidades de alto porte com perspectivas de difícil recuperação.”
“Cuida-te em preservar a tua paz íntima, ... pois sempre poderá resguardar-te do agastamento que ceifa ideias, desarmoniza corações e mentes e lentamente faz-te pessimista, irritadiço, aprimorando uma óptica negativa, mediante a qual tudo vê sob as torpes angulações do próprio desequilíbrio.”
“Podes superar essas injunções proporcionadoras do agastamento. .... Exercita-te na bondade e cultiva a esperança no convívio fraterna, dando mais do que recebendo.”
“Com essa atitude positiva ante a vida, estarás realizando uma contínua psicoterapia preventiva que te imunizará contra muitos males de ordem íntima, geradores de tormentos e enfermidades ainda não diagnosticadas.”
“Jesus, que nunca se agastava, até hoje nos espera paciente e confiante, proporcionando-nos as experiências da luta, mediante as quais nos identificaremos com Ele em clima de amor para com todas as criaturas e de paz com nós mesmos”.
(Mensagem adaptada de Joanna de Ângelis, do livro Otimismo psicografado por Divaldo Franco)




Morte prematura

A morte é sempre um evento traumático que promove profundo impacto na psiquê em face de sua imortalidade. Ela contraria a certeza interna que todos temos da imortalidade do ser e de sua individualidade.
O Espírito, enquanto se encontra nos estágios iniciais da evolução, estará sujeito aos ciclos de nascimento e morte, os quais o farão entender a dialética da vida. O psiquismo é estruturado no paradigma que o faz entender o mundo a partir de opostos que devem ser conciliados.
Cada evento de morte, do próprio corpo ou de afetos, será sentido como se ocorresse com a própria psiquê, tal o impacto que causa a sensação de desintegração (que não ocorre) da personalidade.
Na família fica, com a morte prematura de alguém, um vazio dificilmente preenchível. Todos se culpam pela impotência e sentem a falta daquele ser que se foi sem deixar explicações. A família se rearruma face à falta, demorando-se em reestabelecer a rotina anterior.
Natural que se chore pela morte e que se faça orações em casa pela pessoa, porém deve-se cuidar para não ficar exageradamente lembrando dela, para não fazê-la sofrer pela impossibilidade do contato mais próximo e íntimo.
A família não pode nem deve se desestruturar pelo falecimento de um filho, tampouco deve buscar culpado, pois a morte deve ser vista como libertação ao espírito que retorna para sua verdadeira morada.
Não é fácil nem tranquilo suportar a morte de um filho em tenra idade. É preciso crer na vida eterna e na possibilidade do retorno daquele ser num novo corpo, após cumprido o tempo de preparação do outro lado da vida. O amor que se dedica a um filho é muito forte para que venha a razão e quebre o sofrimento que se sente com a perda. Por esse motivo, o Cristo pediu ao pai (Caso da filha de Jairo) que cresse.
A morte de crianças é sempre o complemento de uma etapa e o fechamento de um ciclo em sua evolução, além de uma prova para os pais.
(Mensagem do livro Evangelho e Família de Adenàuer Novaes)




Vejam todos aqueles que tem olhos de ver e ouçam todos aqueles que tem ouvidos de ouvir, nos disse Jesus.
Os seus ensinos deixados, que foram escritos por irmãos que participaram ou não de sua peregrinação, estão aqui até hoje, servindo de alerta e luz para as nossas atitudes nesta e em outras existências, isto é, continua atual. Será sempre o farol que desponta para todo aquele que estiver em condições de maturidade para segui-los e obedecê-los.
Cada ensino do nosso Mestre é um roteiro de vida comprometida ao respeito às Leis de Deus. Dependendo da maturidade espiritual de cada um, levará o tempo necessário para chegar ao despertamento da verdade que Jesus nos trouxe.
Os olhos fechados às verdades espirituais ainda são muitos em irmãos que ainda não estão prontos para descobrir e encontrar essa luz do amor, fraternidade.
Quando despertarem verão o tempo que “perderam” encontrando-se na escuridão da ignorância.
Para cada um, momentos de despertar diferentes mas, esse momento chegará, cedo ou tarde.
E quando chegar, verão como é bom ser bom, como é bom ser feliz, como é bom confiar firmemente na bondade infinita de Deus. A paz se encontra em cada um de nós. E o amor... Ah, o amor! Somos esse amor, somos a centelha divina que ainda não despertou. Agora que sabemos do quanto somos capazes de amar.
Os ouvidos devem ser abertos a tudo que se refere a bondade, a iluminação e a fraternidade.
Ouvir... Como é bom ouvir!
Ver as belezas que Deus nos proporciona e que se encontra nesta casa que chamamos Planeta Terra.
Cuidemos da nossa visão e ouçamos tudo que se possa servir de progresso espiritual, tudo que possa ser útil em prol de todos.
Tudo que recebemos de Deus, precisamos trabalhar, usar em progresso e evolução de todos.
Sintam, através dos dons, a bondade e justiça de Deus, nosso Pai, para todos nós.
Muita paz em Cristo Jesus,
Um irmão em aprendizado.
(Psicografia recebida pela médium Mariza em 28/06/2018)




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